Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo em Itacaré realiza sagração dos altares

, Eventos

No dia 11 de dezembro aconteceu a sagração dos altares Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo em Itacaré (BA) . A celebração litúrgica foi solenemente presidida pelo bispo Diocesano do Mauro Montagnoli e, concelebrada pelo pároco da paróquia São Miguel Arcanjo, o padre Ednaldo Cardoso ,além de outros padres. 

thumbnail_altar-lateral-em-processo-de-finalizacaoA Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo foi construída em 1723 e tombada desde 2010 como Patrimônio da Bahia. Há algum tempo, com o lançamento da campanha “A Fé Restaurada”, os membros da paróquia vêm realizando eventos para arrecadar verba para a reforma dos altares. A matriz, inclusive, já está pronta para o Natal, quando ocorrerá missa para toda a comunidade. “Só da comunidade local conseguimos reunir R$ 200 mil para restauro interno da igreja”, comemora o pároco, Padre Ednaldo Cardoso. Segundo ele, as obras duraram 11 meses, começando em janeiro e terminando no último domingo (11) quando o templo foi entregue à população. “Realizamos caminhada nas ruas da cidade, a partir das 17:30h, tivemos celebração eucarística e sagração do altar a São Miguel”, relata o padre. Itacaré fica a 428 km de Salvador, na foz do Rio de Contas, que nasce entre as cidades de Piatã e Abaíra, na Chapada Diamantina, e deságua no Oceano Atlântico.

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA),thumbnail_altar-mor-em-processo-de-finalizacao participou com fiscalização e orientação técnica. “Em monumentos tombados é fundamental a fiscalização técnica para dispor de orientação especializada evitando possíveis danos aos bens artísticos, móveis e integrados, e ao estilo arquitetônico original”, afirma o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira.

Ele explica que apesar do atual templo ser do século XVIII, existiu capela no local desde o século XVI. “A capela que deu origem à igreja foi fundada no século XVI pelo padre jesuíta Luís Grã, contemporâneo de José de Anchieta. Mas apenas em 1723, foi construída a versão atual, tombada via IPAC com o decreto nº12.530/10”, completa.

Por Redação Portal Católico

 

Deixe uma resposta