Dom Murilo ordena seis diáconos transitórios para a Arquidiocese de Salvador

, Eventos

A Arquidiocese de Salvador passou a contar, a partir deste sábado (18), com a colaboração de seis diáconos transitórios. Os seminaristas Diego Jesus, Gabriel Mota, Gabriel Vila Verde, Genivaldo Cunha, Paulo Roberto e Rafael Costa deram mais um passo em direção ao sacerdócio e receberam, pelas mãos do Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, o primeiro grau do sacramento da Ordem.

A Missa da Ordenação, concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Gilson Andrade da Silva, Dom Estevam dos Santos Silva Filho e Dom Hélio Pereira dos Santos, por padres e diáconos da Arquidiocese de Salvador, aconteceu na matriz da paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Imbuí) e reuniu familiares e amigos dos ordenandos.

Para Dom Murilo, o sacramento da Ordem é sempre uma manifestação concreta do amor de Deus. “O que a gente toma consciência e percebe numa hora dessas é que a bondade e a misericórdia de Deus nos são realmente infinitas. Ele continua dando a uma Igreja Particular, como a Arquidiocese, vocações. Basta que a gente peça, basta que a gente as cultive e basta que a gente as acompanhe”, afirma.

De acordo com o padre Gil André Peixinho, reitor do Seminário Central São João Maria Vianney, onde os seminaristas são acompanhados, os jovens que hoje foram ordenados estão preparados para anunciar o Reino de Deus. “Nós apresentamos à Igreja seis bons jovens, bem preparados, bem formados, homens de profundas piedade e oração, para que possam agora como ministros ordenados na ordem do diaconato, eles possam servir bem o povo de Deus para glorificar o próprio Deus”, diz.

Eu penso que essas vocações são fruto de um longo trabalho nas últimas décadas e eu me beneficio desse trabalho, e rezo, peço a Deus que se multipliquem muitas outras vocações para a glória de Deus, porque quanto mais tivermos sacerdotes, no caso, hoje diáconos, à disposição, maior poderá ser a expansão do Reino de Deus, diz Dom Murilo.

O rito

IMG_5922Logo após a leitura do Evangelho, os seminaristas foram chamados e apresentaram-se ao Arcebispo. Ao terminar a homilia, os jovens fizeram as promessas à Igreja diante de Dom Murilo. Ao iniciar a ladainha de Todos os Santos, os seminaristas prostraram-se ao chão, como um sinal de obediência a Cristo e à Sua Igreja.

“Assim que levantei do momento da prostração, uma grande emoção invadiu o meu coração, um sentimento de gratidão. Gratidão a Deus, gratidão a Dom Murilo por ter acolhido o nosso sim e o ter confirmado, gratidão a minha família por estar aqui dividindo esse momento tão especial da minha vida. A responsabilidade cada vez mais vai aumentando, pois na missão que Deus me confiou, Ele sempre espera bons frutos e eu vou lutar para isso”, afirmou o neo-diácono, Genivaldo Cunha.

Em seguida, os ordenandos receberam as vestes diaconais. “O recebimento das vestes significa que agora eles estão revestidos pelo ministério que a Igreja concedeu a eles. O diácono tem a estola diaconal que representa o primeiro grau da Ordem e a dalmática que é a veste dos diáconos. Agora eles podem exercer aquilo que a Igreja orienta para os diáconos: podem assistir casamentos, celebrar batizados, não podem celebrar Missa, não podem confessar e não podem dar a Unção dos Enfermos”, explica o padre Rosalvo dos Humildes, pároco da paróquia São Lucas Evangelista e assistente eclesiástico da Pastoral da Comunicação.

“Hoje eles se tornaram diáconos transitórios, pois eles estão no fundo se preparando para exercer o presbiterato. O rito hoje é para preparação, na qual eles vão se tornar diáconos no serviço do altar e no serviço da Palavra. Agora eles vão passar quase dois meses no serviço das paróquias, no serviço da Eucaristia, no serviço do altar para assim serem configurados pastores segundo o Cristo Bom Pastor, no presbiterato”, esclarece o padre Gil André Peixinho.

Sacramento da Ordem

O sacramento da Ordem possui três graus: no primeiro está o diaconato, que é caracterizado pelo serviço. O diácono é aquele que se coloca a serviço do altar, dos órfãos e dos mais pobres. O segundo grau é caracterizado pelo presbiterato, que é aquele que colabora com o bispo. Aqui o sacerdote alcança a dimensão da Eucaristia, a dimensão da Palavra. Já o terceiro grau é o episcopado, que é a plenitude do sacramento da Ordem; é a representação dos apóstolos. São eles os responsáveis pela Igreja e por levar a mensagem de Jesus.

Fotos: Sara Gomes

Informações da Arquidiocese de Salvador

Deixe uma resposta