A poucos meses do 15º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), articuladores e assessores regionais das CEBs trataram da preparação do evento, marcado para 18 a 22 de julho deste ano. A cidade de Rondonópolis, que sediará o intereclesial, recebeu no último final de semana de janeiro a Reunião Ampliada Nacional das CEBs, momento no qual também foram abordadas pautas relacionadas à articulação das no Brasil e na América Latina.
Na preparação para o 15º Intereclesial, foram definidos os nomes das plenárias do encontro. A principal se chamará “Casa Comum” e as demais terão os nomes de biomas brasileiros: Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.
“Foi uma forma de unir a ideia do Bem Viver, que propõe vida plena a todos e todas, com a atenção que devemos ter com a Casa Comum, cuidando das pessoas e da natureza”, disse Dirceu Coelho, membro do Secretariado do 15º Intereclesial das CEBs, acerca dos nomes acolhidos.
“CEBs, Igreja em saída em Busca de Vida Plena para todos e todas” é o tema escolhido para o 15º Encontro Intereclesial. Já o lema bíblico será “Vejam eu vou criar um Novo Céu e uma Nova Terra” (Is 65,17).
Estiveram presentes na reunião três bispos: o bispo da diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT), dom Maurício da Silva Jardim; o bispo de Juína (MT) e referencial das CEBs no Regional Oeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Oeste 2), dom Neri Tondelo; e o o bispo de Floresta (PE) e referencial das CEBs no Brasil, dom Gabriele Marchesi.
Já em vista do 16º encontro, algumas dioceses e regionais já manifestaram interesse e estão se articulando para sediarem a próximo edição.
Carta Pastoral
Num processo iniciado em junho de 2019, são direcionadas às CEBs do Brasil cartas pastorais com reflexões sobre o momento histórico do país nas dimensões eclesial, social, política, econômica e cultural. Na próxima carta, a 14ª, o tema “Democracia e Bem Viver” será aprofundado.
Solidariedade
Durante o encontro, foi divulgada a “Mensagem das CEBs aos irmãos indígenas Yanomami em Roraima”. No texto, os membros da Ampliada reconhecem nos povos indígenas os povos originários, “autênticos donos das terras desta pátria chamada Brasil”. Assim, defendem o respeito à Constituição Federal “e gritamos contra o assalto à essas terras. Não ao Marco Temporal”.
“É com os olhos e ouvidos de Deus que nos solidarizamos com a nação Yanomâmi, que está sendo atacada, e até à morte, pela ganância do projeto genocida do garimpo ilegal, que assola todo o território amazônico”.
Com informações e imagens do portal CEBs do Brasil e CNBB
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