Agosto: o mês das vocações. Confira a mensagem do Padre Edinilson Santos falando sobre a sua vocação em ser palotino.

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Você sabia que a cada domingo a Celebração Litúrgica é dedicada a uma vocação específica? Celebramos as vocações: sacerdotal, matrimonial, religiosa e leiga. 

No primeiro domingo de agosto, comemora-se a vocação sacerdotal. 

O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro de sua comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho. 

Atualmente também se comemora-se o dia das vocações diaconais, ou melhor dizendo: dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos. 

No segundo domingo, comemora-se a vocação matrimonial. 

Por imitação do segundo domingo de maio – no qual é comemorado o Dia das Mães – temos o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial. 

No terceiro domingo comemora-se a vocação à vida consagrada. 

Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte. 

Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho. 

Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor. 

No quarto domingo, comemoram-se as vocações leigas. 

Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção. 

Neste dia, celebra-se todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. 

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo 

Por conta deste mês que reflete sobre as vocações, que o Missionário palotino no Maranhão, pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Grajaú (MA), Pe. Edinilson, fala sobre a sua vocação. Inspire-se na mensagem dele!  

“Toda vocação é um caminho a ser percorrido. Desde pequeno sempre fui palotino Nasci em paróquia Palotina. Fui batizado por palotino. E a minha vida, não poderia tomar outro rumo. Motivado pela fé da minha família, pelo amor e testemunho da minha mãe, pelo incentivo e a vida fraterna que eu tinha com os meus irmãos, até o momento em que fiz as minhas primeiras promessas, fiz os meus votos perpétuos, fui ordenado diácono e sacerdote, para o serviço do reino, e claro, para bendizer a Deus, na vida, levando vida à outras vidas. A minha vocação nasceu da curiosidade. Um dia eu queria saber como era o lugar onde os padres estudavam. Essa curiosidade me resgatou para Deus! Hoje, sou um padre palotino, pleno, realizado!”, disse o padre. 

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