O Arcebispo Metropolitano, Dom João José Costa, presidiu, nesta quinta-feira, 19, Santa Missa em ação de graças pelo primeiro ano de instalação do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano. A cerimônia foi concelebrada por sacerdotes e diáconos que integram a instituição. Dom João enfatizou as expressivas conquistas obtidas pelo Tribunal, que está a serviço das três dioceses da Província Eclesiástica de Aracaju.

 Coube ao padre Pedro Reis, vigário judicial adjunto, apresentar os frutos desses 12 meses de pleno funcionamento do órgão. Desde a sua implantação, em outubro de 2016, pelo então Arcebispo Metropolitano, Dom José Palmeira Lessa, o Tribunal já acolheu 97 processos, com 15 deles concluídos. Outras 36 causas devem ser admitidas até o final do ano. Esses bons resultados são atribuídos à agilidade adotada na tramitação de cada processo.

 O sacerdote salienta que o Tribunal Eclesiástico não é um espaço meramente técnico, é um espaço de vida, onde as pessoas que a ele recorrem encontram o melhor encaminhamento para as suas demandas, mas também o toque curativo de Deus. “A salvação das almas está acima da lei”, disse o padre Pedro.

 A instituição é composta por 17 integrantes, sendo que o Arcebispo Metropolitano exerce o papel de moderador. Seus ministros também são denominados de juízes (vigário judicial, vigário judicial adjunto, outros juízes), juízes instrutores, defensor do vínculo, promotor de justiça, advogado, notários, peritos, etc. Dois novos membros tomaram posse hoje, na função de notários: o padre Anderson Leão Costa e o diácono Rômulo Augusto Canuto.

 O aposentado José Vieira dos Santos, 74 anos, foi a primeira pessoa beneficiada pelo Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Aracaju. Estava separado judicialmente há 38 anos, mas somente este ano conseguiu a declaração de nulidade do primeiro matrimônio. A vitória permitiu que José e Givani dos Santos, 54, com quem vinha convivendo há vários anos, recebessem o sacramento do Matrimônio, há seis meses.

Fonte:Arquidiocese de Aracaju