Ordenação Presbiteral dos Diáconos: Luan, Lucas e Rafael

, Homilias

Na tarde de sábado, 19 de fevereiro foi Celebrada na Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz e São Vicente de Paulo, em Vitória da Conquista, a Santa Missa de Ordenação Presbiteral dos Diáconos: Luan, Lucas e Rafael.

Antes de iniciar a Santa Eucaristia, Dom Josafá Menezes, Arcebispo Metropolitano, adentrou a igreja aspergindo os presentes, sendo ladeado pelos Diáconos que seriam Ordenados, e dirigiram-se, para a Capela do Santíssimo Sacramento, onde permaneceram alguns instantes em oração.

Logo após, Dom Josafá conduziu uma breve oração e pediu que a imagem da Padroeira da Arquidiocese, Nossa Senhora das Vitórias, fosse entronizada em sinal da grande devoção e respeito à Mãe de Deus, a Senhora das Vitórias.

Terminado este momento seguiram para paramentar-se e iniciar a Santa Liturgia.

O Pe. Geneildo, acolheu os presentes, enfatizando a grande alegria da Comunidade Paroquial em presenciar esse momento da vida eclesial da Arquidiocese.

Sob a Marcha da Igreja, toda a Equipe de Celebração entrou na igreja, com muita alegria pela Ordenação de mais três Presbíteros que iria acontecer.

Logo após a Liturgia da Palavra, o Pe. Noel Soares, Reitor da Teologia, pediu ao Arcebispo para que ordenasse estes irmãos para a função de presbítero. Dom Josafá, então, interrogou se o candidato era digno deste ministério.

Após ter averiguado junto ao povo de Deus e ouvido os responsáveis, com convicção declara ser testemunha de que estes candidatos foram considerados dignos. – Disse, o Pe. Noel.

Tendo esta resposta, o Ordenante diz: “Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado”. E todos os presentes disseram: “Graças a Deus”.

Em sua homilia, o Metropolita, memorou à Liturgia da Palavra e a constituição do Sacerdócio que se iniciou desde o Antigo Testamento e foi restaurado em Cristo.

Por fim, dirigiu-se, aos Diáconos relembrando todos aqueles que na sua caminhada passaram pelos seu caminho e que de algum modo, marcaram e foram marcados por sua vida.

Após a homilia, os eleitos, de pé, responderam positivamente às seguintes interrogações feitas pelo Arcebispo:

– Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?

– Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?

– Queres celebrar com devoção e fidelidade os ministérios de Cristo, sobretudo pelo sacrifício eucarístico e o sacramento da reconciliação, para o louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?

– Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?

– Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para salvação da humanidade?

Os ordenandos, afirmaram publicamente o propósito de aceitar esses encargos. Em seguida, o ajoelhando-se puseram suas mãos postas entre as do Arcebispo, e, esse interrogou a cada um individualmente: “Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo superior?”; e todos responderam: “Prometo”. Sendo assim, o bispo concluiu dizendo: “Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição”.

Dom Josafá então, convidou todo o povo a rogar a Deus Pai que derramasse com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que Ele escolheu para o cargo de presbíteros. Os eleito deitaram-se, como sinal de sua total entrega a Deus.

Terminada a ladainha, o Metropolita, de mãos estendidas rezou:

“Ouvi-nos, Senhor, nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor”.

No silêncio do coração, Dom Josafá e todos os presbíteros presentes pediram a Deus pelos ordenandos. Esses, estando de joelhos, em silêncio, receberam a imposição das mãos do Arcebispo sobre sua cabeça, seguido pelos presbíteros.

Depois do longo silêncio, o Ordenante rezou a oração da ordenação, na qual são citadas as principais tarefas do sacerdote. Nessa oração é lembrada a relação dos setenta mais velhos com Moisés. O sacerdote é descrito principalmente como colaborador do Bispo, instrutor da fé e divulgador da palavra de Deus. O pedido mais importante é colocado pelo bispo nas palavras: “Dê a seus servidores a virtude sacerdotal. Renove neles o espírito de santidade. Faça, ó Deus, com que eles se atenham ao ofício que receberam da sua mão; que a vida deles seja para todos estímulo e fio condutor. Abençoe, santifique e ordene os servidores pelo Senhor”.

A oração transpira o espírito da Primeira Carta de Timóteo. Nela é dito que o encarregado do ministério deve manter o bem que lhe foi confiado, deve passar adiante fielmente o tesouro que recebeu na mensagem de Jesus, nosso Salvador. Já naquela época, o autor da Carta de Timóteo precisava exortar os encarregados pelos ministérios a viver de acordo com seu serviço. Aquele que é ordenado sacerdote reflete algo sagrado que oferece aos outros.

A última parte do Rito de Ordenação apresentou a Simbologia do Ministério Presbiteral. Os Diáconos foram revestido com as vestes sacerdotais e tiveram suas mãos ungidas com o óleo da Crisma, ouvindo por imperativo: “Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para a santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício”.

Logo após, suas mãos foram amarradas, e sendo desamarrada pelos seus pais, que foram os primeiros a receberem sua bênção sacerdotal.

Em seguida, foram apresentados o pão na patena, o vinho e a água no cálice, para a celebração da Missa. e Dom Josafá disse: “Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor”.

Por fim, como sinal alegre de acolhimento aos neo-sacerdotes, o bispo e o colégio dos presbíteros presentes o saudaram.

Seguiu-se, então, a liturgia eucarística, onde os ordenados exercem, pela primeira vez, o seu ministério, concelebrando-a com o Bispo e os outros membros do presbitério.

Após a Sagrada Comunhão, o Pe. Noel Soares, Reitor da Etapa Teológica, leu a Ata de Ordenação do Pe. Luan, Pe. Lucas e Pe. Rafael, bem como, a Provisão de nomeação dos referidos Padres, como Administrador da Paróquia Santo Antônio, em Caetanos; Coordenador da Área Pastoral Nossa Senhora da Conceição e São Francisco, em José Gonçalves e Lindo Horizonte e Chanceler do Arcebispado, respectivamente.

O Pe. Luan, em nome dos neo-presbíteros, fez seus agradecimentos, ao término da Celebração, agradecendo aos seus familiares, os presbíteros que os ajudaram em suas experiências vocacionais e a forte motivação para viver eternamente o Sacerdócio de Cristo.

Ao término da celebração, o Dom Josafá estendeu suas mãos sobre o Neo-Presbíteros e sobre o povo dizendo: “Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbítero. Amém.

Ele te faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus e ministro fiel da reconciliação. Amém.

Ele te faça verdadeiro pastor que leve ao seu povo o Pão vivo e a Palavra de vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo. Amém.

E a todos vós aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém”.

Rezemos pelas Vocações Sacerdotais.

Fotos: Olhar de Fé

Confira o álbuns de fotos,clique aqui

Com informações e fotos:Arquidiocese de Vitória da Conquista(BA)

Deixe uma resposta