O presidente Kuczynski deu ao papa Francisco um ‘bastão de mando’ peruviano

O Santo Padre recebeu em audiencia a Pablo Kuczynski

O presidente peruano, Pablo Kuczynski, entregou esta sexta-feira ao papa Francisco um ‘varayoc’, um bastão que simboliza o poder do líder indígena na sua comunidade. Isto alguns meses antes da viagem apostólica prevista de 18 a 21 de janeiro prossigo, visitando as cidades de Lima, Puerto Maldonado e Trujillo.

O presente foi dado a ele, juntamente com uma imagem de Nossa Senhora que desata os nodos, realizada pela escola de arte de Cuzco, durante a audiência privada que o Pontífice concedeu ao presidente, acompanhado por sua consorte Nancy Lange e a comitiva presidencial.

Depois o Santo Padre se reuniu para conversar com o presidente em privado pouco mais de 25 minutos, na Biblioteca Papal.

A Sala de Imprensa da Santa Sé,informou que a conversação realizou-se num clima cordial e foram evocadas as boas relações entre a Santa Sé e a República do Peru, que terão um momento significativo na viagem apostólica do Papa ao país de 18 a 21 de janeiro de 2018, com etapa em Lima, Puerto Maldonado e Trujillo. Na mesma viagem o Papa antes vai visitar o Chile.

Durante os colóquios “foram tratados alguns temas de interesse comum, como educação dos jovens, o cuidado do ambiente, o desenvolvimento e a luta contra a pobreza. Nesse contexto, foi mencionada a contribuição que a Igreja oferece à sociedade peruana”, indica o comunicado. Também foram analisadas, durante o encontro, algumas situações regionais e internacionais.

Em relação à ideologia do gênero na educação, ele disse: “Homens e mulheres devem ter oportunidades iguais, não deve haver ideologia na educação, somos pessoas moderadas, o que nos interessa é que todas as meninas e meninos têm uma boa educação e depois de terem a vida que escolherem “.

Interrogado pela situação de Venezuela, o presidente peruano disse: “Falei com o secretário de Estado do Vaticano (Pietro Parolin) e não com o Santo Padre. E basicamente o que dissemos é que a ajuda humanitária deve ser deixada para a Venezuela porque há muitas pessoas doentes, não há remédios. O governo atual obviamente por razões de orgulho se opõe a isso. Outra coisa é procurar um diálogo para que haja um sistema de governo de transição”.

O Presidente sucessivamente encontrou-se com o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, e com o Subsecretário das Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri.(Zenit)

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