O desafio de uma religiosa em povoados da floresta na Colômbia com carência de padres

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Nesta segunda-feira, dia sete, o testemunho da irmã Alba Teresa Cediel Castillo, das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e de Santa Catarina de Sena, no Sínodo da Amazônia, mostrou as dificuldades de evangelização na Floresta Amazônica, em terras onde religiosas assumem o protagonismo na vivência da fé católica. A irmã acompanha batizados, casamentos e até escuta confissões, mesmo sem poder dar a absolvição.

Irmã Alba vive em comunidades indígenas na Colômbia. Sua congregação, das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e de Santa Catarina de Sena, está espalhada por todos os países onde há a Floresta Amazônica.

“Fazemos o que pode uma mulher fazer em virtude do Batismo: acompanhamos os indígenas e, quando os sacerdotes não podem estar presentes, nós batizamos. Se alguém deseja se casar, testemunhamos o amor do casal. Muitas vezes já aconteceu de ouvirmos confissões, mas não demos a absolvição”.

A religiosa disse que já passou por momentos difíceis, com pessoas que queriam muito a confissão porque estavam perto de morrer, mas não havia padre para administrar o sacramento, já que os sacerdotes, às vezes, demoram meses para conseguir passar nos povoados mais isolados. “No fundo dos nossos corações, vendo a humildade com que aqueles homens e mulheres se aproximaram de nós já perto da morte, acreditamos que Deus Pai ali estava”.

Irmã Alba afirmou que está cheia de expectativa para que o Sínodo traga novos caminhos de evangelização na Amazônia e disse que participar dessas discussões é uma das maiores alegrias de sua vida. “Como mulher me sinto extremamente feliz e profundamente agradecida por estar aqui e poder compartilhar a realidade que vivemos na Amazônia”, finalizou com um grande sorriso.

Por Manuela Castro/Vatican News e CNBB

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