O domingo de Ramos na Arquidiocese de Salvador foi marcado pela participação de milhares de fiéis na procissão e Missa que relembrou a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e abriu as celebrações da Semana de Santa. De acordo com a polícia militar, mais de 45 mil pessoas participaram da solenidade. A praça do Campo Grande foi o local da concentração dos fiéis para o início da procissão, onde o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, abençoou os ramos que foram utilizados durante todo o trajeto até a praça Municipal.A juventude carregou a Cruz Peregrina e ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Após a leitura da mensagem do Papa Francisco, por ocasião do 32º Dia Mundial da Juventude, a multidão seguiu rumo à praça Municipal. Três mini-trios animaram o percurso. Ao lado de Dom Murilo, os bispos auxiliares Dom Gilson Andrade da Silva e Dom Marco Eugênio Galrão, padres, diáconos e seminaristas também recordaram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

A juventude marcou presença na procissão. Diversos grupos de jovens da Arquidiocese foram representados por seus membros que se destacavam na multidão com expressões de fé e alegria. A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foram conduzidos pelo Setor Juventude da Arquidiocese até a Praça Municipal.

Para Dom Murilo, o sentimento de alegria é quem dá o tom da celebração de Ramos. “Penso que hoje nós queremos nos unir àqueles que entraram com Jesus em Jerusalém aclamando e gritando: ‘bendito seja o nome do Senhor’. Queremos dizer o mesmo, que esta cidade de Salvador e demais cidades de nossa Arquidiocese, do Brasil e do mundo são de Jesus. Então, nós aqui, dizemos: ‘fica aqui Senhor, sinta-se em casa, nós te amamos, te acolhemos e queremos que tu reines em nós’”, afirmou o Arcebispo.

O sol forte que predominou durante toda a manhã do domingo não desanimou os fiéis que chegaram à praça Municipal e com entusiasmo participaram da Missa. Durante a sua homilia, Dom Murilo recordou os fiéis sobre a necessidade de viver bem a Semana Santa. “Devemos viver esses dias que antecedem a Páscoa como um retiro espiritual. Na verdade não somos monges carmelitas, beneditinos ou concepcionistas, mas podemos sim, fazer do nosso coração um Carmelo, um mosteiro, dedicando um pouco mais de tempo à oração, a leitura da Palavra de Deus, à reflexão da nossa vida nos perguntando: será que Deus está contente com ela? Será que eu tenho que mudar alguma coisa? Tenho certeza que na medida em que entrarmos nessa interiorização o Senhor nos iluminará e viveremos um retiro especial nessa Semana Santa. Com certeza ressuscitaremos com Cristo para uma vida nova,” considerou. Confira a cobertura fotográfica!

Fotos: Sara Gomes

Informações da Arquidiocese de Salvador