Jesus, fonte de alívio, paz e esperança, escrevem bispos aos cubanos

Convidamos a todo povo “cansado e oprimido”, a “voltar-se para Jesus, o Filho de Deus que se fez homem, para que encontre o alívio e o conforto, a paz e a esperança de que tanto necessitamos”, escrevem os bispos na mensagem de Natal dirigida aos cubanos.

“Com o aproximar-se do Natal, repetimos o anúncio da Boa Nova do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. Este acontecimento trouxe alegria, gerou empenho e suscitou a esperança de muitos homens e mulheres que, durante mais de 2.000 anos, aceitaram fielmente o anúncio do Anjo na véspera de Natal”.

Assim escrevem os bispos de Cuba na mensagem de Natal divulgada no dia 12 de novembro, dirigida a todo o povo cubano, anunciando a Boa Nova do nascimento do Messias. Um anúncio que – acrescentam – chega hoje a todos os cubanos e ao mundo inteiro, num momento em que ansiamos por encontrar a fonte da verdadeira alegria e esperança, porque todos precisamos vislumbrar um futuro melhor e mais seguro em meio às dificuldades que estamos sofrendo”.

Neste momento repleto de carências materiais e de cansaço espiritual, em que a crise econômica já existente, a pandemia de Covid-19 e os desastres naturais têm gerado medos e incertezas entre a população, como pastores – escrevem os prelados – convidamos a todo povo “cansado e oprimido”, a “voltar-se para Jesus, o Filho de Deus que se fez homem, para que encontre o alívio e o conforto, a paz e a esperança de que tanto necessitamos”.

Os bispos, portanto, expressam sua proximidade aos mais vulneráveis: aos aposentados, aos desempregados, às mães solteiras, aos enfermos, aos presos e aos idosos que vivem sozinhos e em dificuldade; e fazem votos que todas as propostas sejam ouvidas, não apenas as das autoridades, que procuram encontrar uma solução para esta difícil situação.

Agora – lê-se na mensagem dos bispos, “uma boa notícia para os cubanos seria que as coisas mudassem para melhor e em paz”; “que o fardo de conseguir comida se tornasse uma partilha serena do pão de cada dia em família”; “que o anunciado reajuste da economia nacional, longe de aumentar as preocupações de muitos, ajudasse a todos a sustentar suas famílias com um trabalho digno, com um salário suficiente e com a sempre necessária justiça social”.

Uma boa notícia – continuam os prelados – “seria a de evitar a violência, o confronto, o insulto e a degradação para criar um clima de amizade social e fraternidade universal, como o Papa Francisco nos convida a fazer na sua recente Encíclica Fratelli tutti”; “essa intolerância deu lugar à pluralidade saudável, ao diálogo e à negociação entre quem tem opiniões e critérios diferentes”; e que os cubanos não tivessem que procurar fora do país o que deveria ser encontrado dentro”.

“Uma boa notícia para os cubanos – continuam – seria que todos os blocos, externos e internos, cessassem e dessem lugar à iniciativa criativa, à libertação das forças produtivas e às leis que favorecem a iniciativa de cada cubano, para que cada um se sentisse e pudesse ser o protagonista de seu projeto de vida e, assim, a nação progredisse para um desenvolvimento humano integral”.

Os bispos recordam, todavia, que “a maior e melhor notícia é que Jesus, o Filho de Deus, é o único Messias, Salvador e Senhor”. É Ele quem “semeia paz, liberdade e esperança, para que possamos começar a construir o Reino dos Céus já na terra, mesmo sabendo que aqui a felicidade perfeita nunca poderá ser encontrada”; e também recordam que quem tornou possível o nascimento de Jesus graças à sua fé, foi a Virgem Maria, que “continua a acompanhar e a ensinar todos os seus filhos a viver na confiança em Deus, a dizer-lhes que Deus nunca abandona seus filhos e não permite que sejam provados além de suas forças”.

Convencidos, portanto, de que não faltará a ajuda maternal da Virgem da Caridade, Mãe e Padroeira de Cuba por mais de quatro séculos, para enfrentar os desafios e as dores do momento presente, os bispos concluem sua mensagem agradecendo a Deus por tudo aquilo que foi feito este ano. Entre outras coisas, o sacrifício de médicos e agentes de saúde, a partilha de alimentos entre comunidades católicas e bons vizinhos, as mensagens televisivas com conteúdo religioso e as celebrações do Papa Francisco de Roma. “Com essas riquezas vividas – concluem – começamos 2021 animados pelo desejo de multiplicar o amor e a convivência familiar que nos torna tão felizes”.

Fonte:Vatican News

Os bispos concluem sua mensagem agradecendo a Deus por tudo aquilo que foi feito este ano, como o sacrifício de médicos e agentes de saúde, a partilha de alimentos entre comunidades católicas, as celebrações do Papa Francisco de Roma,  (ANSA)

Deixe uma resposta