Consistório para a canonização do Beato Nunzio Sulprizio, leigo

O Papa Francisco presidirá na quinta-feira, 19 de julho próximo, às 10 horas, no Salão do Consistório do Palácio Apostólico no Vaticano, a celebração da Hora Terceira e o Consistório Ordinário Público, para a Canonização do leigo Beato Nunzio Sulprizio.

Nunzio Sulprizio foi beatificado pelo Papa João XXIII, em 7 de março de 1963, quando o, então, Papa promulgou o decreto que aprovava os milagres reconhecidos para a beatificação do leigo servo de Deus.

Mas, João XXIII não presidiu a cerimônia de Beatificação porque, pouco depois, em 03 de junho, ele faleceu.

Então, a proclamação de Beato foi realizada em 1º de dezembro pelo seu sucessor o Papa Paulo VI, que na ocasião em 1º de dezembro, sob “aclamações dos Padres Conciliares e do povo”, como escreveu na ocasião o L’Osservatore Romano.

O jornal oficioso do Vaticano informou também que o Pontífice salientou: “O jovem Sulprizio é o beato da nossa idade”, e convidou todos a “fazerem amizade com este querido Beato e pensar humildemente como devemos aproximar a sua conversa celestial e como podemos seguir também o seu itinerário terrestre”.

Beato Nunzio Sulprizio 

Nunzio nasceu em 13 de abril de 1817, em Pescosansonesco, na Província de Pescara, na Itália.
Órfão de pai e mãe, passou a ser criado e educado por sua avó materna, que logo veio também a falecer.

O Beato tinha apenas nove anos quando foi recebido como aprendiz na oficina de seu tio Domenico Luciani, que era ferreiro e marceneiro.

O menino teve que sujeitar-se a um trabalho difícil, pesado e acima de suas forças.

Não demorou muito para o jovem adoecer. 
Ele passou a apresentar um problema de saúde com a tíbia esquerda e teve que ser hospitalizado em L’Aquila, onde teve que ter um convalescimento que demorou três longos meses.

Viveu ainda com seu tio Domenico na oficina por mais seis anos.

Em seguida, em 1832, mudou-se para Nápoles, a pedido de um outro tio, Francesco Sulprizio.
Em Nápoles, conheceu um militar, o Coronel Felice Wochinger, que se interessou por ele e passou a trata-lo como filho, protegendo e procurando favorecer-lhe a saúde.

Ele foi assistido inicialmente no hospital dos incuráveis e mais tarde no Marchio Angioino, transformado em quartel.

No entanto, a doença avançava implacavelmente, e os médicos pensavam em amputar sua perna. Um procedimento que os médicos desistiram de realizar devido à extrema fraqueza do jovem, que morreu em 5 de maio de 1836, aos 19 anos.

Apesar de todas as desventuras e sofrimentos, Nunzio era metódico em tudo. Ele estabeleceu uma regra de vida à qual observava fielmente, tentando evitar até mesmo os menores defeitos, empenhando-se no trabalho, mesmo com o sofrimento que isso lhe custava.

Leão XIII, ao emitir o decreto sobre a heroicidade das virtudes, o propôs como modelo da juventude operária. 

 (Com  informações “Família Cristã” e Gaudium Press)

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