O ápice das homenagens será no dia 22 de maio, data dedicada à “Santa das causas impossíveis”
No próximo domingo, 22 de maio, a Igreja Católica celebra o dia de Santa Rita de Cássia, conhecida como a santa das causas impossíveis. Na cidade e diocese de Itabuna, no sul da Bahia, a paróquia, localizada no bairro São Caetano, é dedicada a ela, e recebe inúmeras visitas de devotos, de modo especial nos dias do novenário e todas as quintas-feiras. Para celebrar a festa da padroeira, bem como os 52 anos de criação da paróquia, a comunidade deu início ao novenário, que segue até 21 de maio, sempre às 19h, na Matriz, na Rua Juarez Távora.
O tema escolhido para este ano é “O exemplo de Santa Rita, uma escola para o amor e para a vida.” E o Lema: Fala com sabedoria, ensina com amor (Pr 31, 26).
No dia festivo (22), a Celebração Eucarística será presidida pelos frades capuchinhos e pelo pároco, o Pe. Frei Gilton Oliveira.
Na ocasião, crianças e adolescentes receberão o corpo de Cristo pela primeira vez, às 9h. Já durante o dia festivo, a programação será intensa: começa com a alvorada às 5h, seguida de missas às 6h30, às 9h e às 17h.
Em seguida, tem procissão com a imagem da santa pelas ruas do bairro.
Durante o novenário está acontecendo a tradicional quermesse com vendas de alimentos variados e no final da celebração eucarística, tem show ao vivo, com bandas católicas e outras bandas locais.
A Pastoral da Comunicação (Pascom) está transmitindo todas as noites, ao vivo, pelas redes sociais da paróquia. Neste link, você acompanha todos os vídeos: https://www.youtube.com/channel/UCqHlggjAvy9SeWftMJhuZPg/featured
Filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, nasceu em Roccaporena, a 5 km de Cássia, no ano de 1381, e foi batizada com o nome de Margherita = (Margarida em latim que significa pérola ou pedra preciosa). Seus pais eram ‘pacificadores de Cristo’ nas lutas políticas e familiares entre os Guelfi e os Ghibelini. Deram o melhor de si mesmo na educação de Rita, ensinando-a inclusive a ler e escrever.
Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio aos 16 anos para Paulo Ferdinando Mancini, um jovem de boas intenções, mas vingativo.
Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa. Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções.
Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor. Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem um grave pecado. Ambos, ainda jovens,
vieram a falecer em consequência de doenças naturais.
Sem o marido e os filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e às obras de caridade. Ela também tentou ser admitida no Convento Agostiniano, em Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de
Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e, depois, uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso, teve que viver resguardada.
Morreu no ano de 1457, aos 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por quatro anos. Foi venerada como santa, imediatamente após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, em uma urna de prata e cristal fabricada em 1930. Fonte: Canção Nova.
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