13 de agosto: Dia da Santa Dulce dos Pobres

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Foi celebrada na manhã desta quinta-feira (13), a missa solene em homenagem ao dia da Santa Dulce dos Pobres, que foi canonizada em outubro de 2019. A celebração teve cerca de duas horas de duração e contou também com um estreante: o novo arcebispo de Salvador, o cardeal Dom Sergio da Rocha. A missa aconteceu no Santuário do “Anjo Bom da Bahia”, localizado no bairro de Roma, em Salvador, que na oportunidade, disse: “É, para mim, uma graça de Deus e uma grande alegria que compartilho não somente com o povo baiano, mas com todo o Brasil. Na verdade, após a canonização, a festa de Santa Dulce pode ser celebrada no mundo inteiro”, diz o arcebispo. 

Por conta da pandemia do novo coronavírus, a programação festiva conta com diversos eventos que vão acontecer de forma online, tanto no YouTube quanto no Instagram das Obras Sociais Irmãs Dulce (Osid). 

Com a primeira fase de reabertura econômica em Salvador, que permitiu, também, o funcionamento de templos religiosos, o Santuário de Santa Dulce e a Capela das Relíquias voltou a funcionar. 

Devotos podem visitar e fazer orações no Santuário, além de passar pela Capela das Relíquias para fazer uma visita ao túmulo de Santa Dulce. 

Confira a programação completa desse dia especial: 

PROGRAMAÇÃO 

9h – Missa solene, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Sergio da Rocha
10h30 – Santa Dulce mudou minha vida
14h30 – Bate papo sobre espiritualidade
14h45 – Quadros infantis
14h50 – Cartas de Santa Dulce dos Pobres
14h53 – Passos de Santa Dulce dos Pobres
14h58 – Eu vou pelo caminho da fé
15h00 – Terço de Santa Dulce dos Pobres, com Bênção do Santíssimo
18h00 – Memorial na sua casa
18h03 – Sementes de Amor
18h05 – Eu vivi a Canonização
18h07 – Romaria virtual
18h12 – Eu vou pelo caminho da fé
18h16 – Santa Dulce mudou minha vida
18h20 – Cartas de Santa Dulce
18h25 – Novena 

A data 

O dia 13 de agosto é a data oficial da celebração da festa litúrgica de Santa Dulce dos Pobres. O significado da data remete a 1933, quando a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Naquele mesmo ano, no dia 13 de agosto, com 19 anos de idade, ela recebeu o hábito e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce. 

Santa Dulce 

Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, Maria Rita começou a manifestar interesse pela vida religiosa desde cedo, ainda no início da adolescência. Aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou, na década de 1930, um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana. 

Em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização de sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa marca as raízes da criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde 100% SUS do país, com 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano. 

Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, e foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, passando a se chamar, oficialmente, Santa Dulce dos Pobres. 

Informações: G1, Canção Nova e A Tarde. 

Edição de texto: Portal Católico.net 

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