Crescer entre irmãos proporciona a bela experiência do cuidado, de ajudar e ser ajudado, de amar e ser amado. É na família, entre irmãos, que se aprende a conviver, a relacionar-se em comunidade, por isso a família é uma “verdadeira escola de sociabilidade” e onde se vive o testemunho da santidade de vida.
Muitos homens e mulheres ao longo da história viveram profundamente e radicalmente o chamado à santidade em família e muitos deles foram canonizados pela Igreja. Abaixo conheça a história de irmãos santos, e mais dois que ainda não foram canonizados mas já são beatos da Igreja.
Irmãos de Cartagena
Isidoro, Florentina, Fulgêncio e Leandro, nasceram e cresceram na cidade de Cartagena, na Espanha, no século seis depois de Cristo. Filhos do casal Severino e Teodora, receberam deles uma sólida educação cristã.
Os três filhos foram ordenados bispos e exerceram o seu ministério, sendo exemplo de vida cristã para o povo espanhol. Já Florentina se tornou abadessa e foi excelente diretora espiritual contribuindo para santificação a de muitas pessoas.
Irmãs mártires
Irene, Quiônia e Ágape foram mártires da Igreja por seu testemunho cristão. Ainda meninas, ficaram órfãs, decidiram não casar e levavam uma vida piedosa. Perseguidas pelo Imperador Diocleciano foram mortas por volta do ano 304. Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas.
Irmãos peregrinos
Os irmãos franceses Lupicino e Romão são conhecidos como irmãos peregrinos. Apaixonados pelos Padres do deserto fundaram um mosteiro. Lupicino era muito justo e intolerante, já Romão era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Em suas diferenças, se completavam.
Beatos Francisco e Jacinta
Da história mais recente, embora ainda não sejam canonizados pela Igreja, lembramos o testemunho dos irmãos Francisco e Jacinta de Fátima, Portugal. Ainda na infância experimentaram um profundo amor a Deus, a Jesus e Maria e praticaram, num grau heroico, as virtudes que Deus considera como sendo de uma criança: obediência, confiança, simplicidade, humildade, amor e dedicação. Seu testemunho de santidade com tão pouca idade comove e converte pessoas em todo o mundo.
A vocação à santidade é para todos
Todo batizado pode ser santo. E como ser santo? Primeiro compreender que a santidade não é algo que nos propomos sozinhos, mas um dom que Jesus nos concede. “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para a santificar” (cf. Ef 5, 25-26). Podemos viver a santidade testemunhando Cristo nas ações diárias, oferecendo amor e compaixão aos que sofrem e vivendo com alegria, porque a santidade não é algo pesado, pelo contrário é a busca pela realização, pela felicidade plena. (A12)
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