Cerca de 100 educadores de escolas públicas e particulares dos municípios que integram a Arquidiocese de Porto Alegre se reuniram na manhã deste sábado, dia 24, para refletir sobre a educação integral da pessoa e a formação continuada. O encontro, realizado na faculdade Dom Bosco, na Capital, foi motivado pelo Fórum Estadual da Educação que ocorreu em julho deste ano e que propôs a articulação de núcleos ativos da Pastoral da Educação em cada uma das 18 (arqui)dioceses gaúchas para pensar o que tem sido feito e projetar o futuro. A manhã desta sexta-feira teve como objetivo, portanto, iniciar a organização de grupos de professores que reflitam e demandem temas relevantes para a educação no Rio Grande do Sul e nos municípios da Arquidiocese.
Após o momento inicial de oração, o diretor da casa, padre Marcos Sandrini, deu as boas-vindas e destacou a presença do arcebispo metropolitano, Dom Jaime Spengler. “Que este seja um momento para nos encontrarmos, nos articularmos e criarmos condições para que o nosso olhar seja autenticamente católico”, enfatizou Dom Jaime, observando ainda que formar cidadãos, que é a missão dos professores e uma urgência hoje no país, é muito diferente de informar pessoas.
Dom Leomar Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre e referencial para a Educação e Cultura do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ressaltou o esforço do Rio Grande do Sul em fazer algo pelo humanização da educação. Para isso, foi organizada uma equipe para pensar o tema, com representantes de diferentes segmentos da área.
As reflexões que se estenderam ao longo da manhã partiram dos integrantes da Comissão de Pastoral da Educação do Regional Sul 3. Em um primeiro momento foi trabalhado o conceito de educação integral da pessoa, depois contextualizado dentro da Pastoral da Educação. As ações e os projetos dessa pastoral nos âmbitos estadual e arquidiocesano nortearam os últimos debates. Os participantes ainda tiveram espaço para perguntas e explanações.
Em comum, os palestrantes enfatizaram o protagonismo dos leigos e a necessidade de os professores católicos serem presença de cristã e humanizadora nas instituições por meio do trabalho cotidiano e do testemunho. “A sociedade como um todo não precisa ser católica, mas precisa ser humanizada”, afirmou Dom Leomar. Com informações e foto da Arquidiocese de Porto Alegre
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