São Vicente de Paulo valorizava cada momento com os pobres, acreditando que estava mais perto de Jesus ao servi-los
São Vicente de Paulo colocou o serviço aos pobres acima de quase todas as atividades em sua vida. Ele teve uma vida devota de oração, mas acreditava que mesmo sua prece poderia ser interrompida diante do chamado a ajudar alguém necessitado.
Ele explica seus pensamentos em um manuscrito. Em particular, São Vicente de Paulo acreditava que servir aos pobres estava em união com a missão de Cristo na terra.
Embora em sua Paixão Ele quase tenha perdido a aparência de um homem e tenha sido considerado um tolo pelos gentios e uma pedra de tropeço pelos judeus, Ele mostrou-lhes que sua missão era pregar aos pobres: Ele me enviou para pregar a Boa Nova aos pobres. Também devemos ter esse mesmo espírito e imitar as ações de Cristo, ou seja, devemos cuidar dos pobres, consolá-los, ajudá-los, apoiar sua causa. Cristo quis nascer pobre e escolheu para si discípulos pobres. Ele se fez servo dos pobres e compartilhou a pobreza deles. Ele chegou ao ponto de dizer que consideraria todas as ações que ajudam ou prejudicam os pobres como feitas a favor ou contra Si próprio.
É por isso que São Vicente de Paulo acreditava firmemente que a caridade para com os pobres é uma parte essencial de ser cristão. É uma obra de Deus que devemos fazer, mesmo quando interrompe nosso tempo de oração.
É nosso dever preferir o serviço aos pobres a tudo o mais e oferecer esse serviço o mais rápido possível. Se uma pessoa necessitada precisar de remédio ou outra ajuda durante o tempo de oração, faça o que tiver que ser feito com tranquilidade. Ofereça a ação a Deus como sua oração. Não fique chateado ou se sinta culpado porque interrompeu sua oração para servir aos pobres. Deus não é negligenciado se você deixá-lo para tal serviço. Uma das obras de Deus é meramente interrompida para que outra possa ser realizada. Então, quando você deixar a oração para servir a alguma pessoa pobre, lembre-se de que esse mesmo serviço é realizado para Deus.
Em nossa própria vida, devemos refletir sobre como servimos aos pobres e se fazemos tudo o que podemos para ajudar os menos afortunados entre nós. Pode não ser fácil, mas é um serviço que estamos fazendo ao próprio Cristo.
Philip Kosloski/Alateia
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