O Bispo de Bielsko-Zywiec, Polônia, Dom Roman Pindel, celebrou em Oswiecim os 36 anos da canonização de São Maximiliano Kolbe. O Santo é recordado pelo seu audaz emprego dos meios de comunicação para evangelizar e difundir a devoção à Santíssima Virgem, materializada na Milícia da Imaculada, organização devota que fundou como reação às ações de inimigos da Igreja.
“São Maximiliano deu sua vida para salvar a unidade do matrimônio”, recordou o prelado em sua homilia, fazendo referência ao seu oferecimento de substituir a um homem condenado à morte que tinha esposa e filhos para que pudesse reencontrar-se com sua família como efetivamente aconteceu. “Esta foi a lógica da escolha quando apareceu dentre vários prisioneiros e declarou que queria morrer de fome no lugar de Franciszek Gajowniczek, que havia sido escolhido”.
Este último testemunho de um religioso que entregou a totalidade de sua vida em favor da evangelização e a difusão da Consagração pessoal à Santíssima Virgem é uma expressão da sacralidade do Sacramento do Matrimônio. “Que seja um sinal para nosso tempo”, expressou Dom Pindel. “Que ele interceda por nós e que voltemos à unidade e aprofundemos o amor conjugal, o amor na família”.
Os fiéis católicos ofereceram como obséquio à paróquia de São Maximiliano um retrato do Santo e veneraram suas relíquias de segundo grau, já que seu corpo foi incinerado junto aos demais prisioneiros do campo de concentração. A paróquia conserva um Rosário de sua propriedade que foi obsequiado ao prisioneiro Wilhelm Zelazny e vários objetos empregados pelo sacerdote para celebrar a Eucaristia no campo de concentração. São Maximiliano Kolbe foi beatificado em 1971 pelo Beato Papa Paulo VI e canonizado em 1982 por São João Paulo II. (Gaudium Press)
Comments
No comment