“São Padre Pio, missionário da esperança e da misericórdia”, vai ser celebrado num Tríduo na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Itabuna (BA), nos dias 20, 21, 22 e 23 de setembro. Serão quatro dias de partilha, missa e oração. O Tríduo começa nesta quinta-feira, dia 21, às 19h com a santa missa.
Os Subtemas das noites são: “São Padre Pio, amor a Deus a as pobres”; “São Padre Pio, instrumento de amor e de virtudes” e “São Padre Pio e o acolhimento aos necessitados”.
Quem foi Padre Pio de Pietrelcina?
Padre Pio de Pietrelcina, chamava-se Francesco Forgione e nasceu em Pietrelcina, no povoado de Benevento, no dia 25 de maio de 1887.
Pertencia a uma família humilde e desde muito menino Francesco trazia em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus conterrâneos. Tal “diferença” foi observada por seus parentes e amigos.
Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus. Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos e foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910.
Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Em 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968 até o dia de seu pranteado falecimento.
Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, dedicando-se a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite.
Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias,e assim salvou muitas almas.
Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã do 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas.
Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua “crucifixão”: “O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!
Fiéis de todas as partes do mundo foram até Padre Pio para rogar a sua intercessão junto a Deus. Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos “Grupos de ruego”, hoje chamados “grupos de oração” e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: “Casa Alívio do Sofrimento”.
Em setembro de 1968, na celebração dos 50 anos dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração, às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, faleceu Padre Pio.
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