Paróquia em Itabuna realiza Trezenário de Santa Dulce. Confira!

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Continuam os preparativos para a festa de Santa Dulce dos Podres na Paróquia Santa Rita de Cássia em Itabuna (BA). O tema central da festa:” Santa Dulce:  Modelo de vida cristã e intercessora da nossa vocação a santidade”.  O trezenário teve início na última segunda-feira, 31 de julho, e segue até dia 12 de agosto, na matriz situada no bairro São Caetano. 
 
Atenção para a programação: santo terço, às 18h30, e  santa missa às 19h, durante a semana.
No sábado e domingo, o santo terço acontece às 17h30, e a missa, às 18h. Após cada celebração, tem quermesse.
Os fiéis católicos itabunenses vão celebrar no 13/08,  o dia da primeira santa nascida no Brasil, conhecida como o “Anjo bom da Bahia”.
 
Irmã Dulce tornou-se um exemplo de dedicação à palavra de Deus por meio do seu trabalho de apoio
aos indivíduos mais vulneráveis do país. Graças aos seus esforços, foi proclamada como a primeira santa nascida no Brasil e, dessa forma, o dia 13 de agosto passou a ser considerado a data oficial da festa litúrgica da santa.
Vale lembrar que uma equipe da Pascom (Pastoral da Comunicação) estará transmitindo ao vivo, pelas redes sociais da paroquia, todas as celebrações.
 
Conheça abaixo, um pouco da trajetória de amor, fé e solidariedade de Santa Dulce:
Em 26 de maio de 1914 nascia, em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos 13 anos, Maria Rita já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, no dia 13 de agosto, recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
 
Em 1949, já com uma trajetória consolidada pelo amor ao próximo, Irmã Dulce ocupa, após a autorização da sua superiora, um galinheiro localizado ao lado do convento, com os primeiros 70 doentes recolhidos das ruas de Salvador. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a religiosa construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é fundada oficialmente pela Mãe dos Pobres a OSID – Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil
com atendimento 100% gratuito.
 
Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, situado no Bonfim. A freira baiana que dedicou sua vida ao acolhimento dos mais necessitados foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, passando a ser chamada Santa Dulce dos Pobres. Naquele domingo de céu azul, 50 mil pessoas (15 mil brasileiros) lotaram a Praça São Pedro, no Vaticano, para assistir à cerimônia presidida pelo Papa Francisco. Irmã Dulce tornou-se então a primeira santa brasileira da nossa época.

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