Paróquia em Itabuna celebra Santa Dulce!

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De 10 a 13 de agosto, a Paróquia Santa Rita de Cássia, situada no bairro São Caetano, em Itabuna (BA) irá homenagear Santa Dulce com Tríduo e Festa. O tema da celebração é “A mulher que muito amou”.
As celebrações acontecerão às 19h na igreja matriz. E no dia festivo, sábado, a celebração começará às 18h.
 
Vale lembrar que no dia 13 de outubro foi oficializada a canonização da primeira Santa Brasileira após o reconhecimento de seu segundo milagre. Mas quem foi a Irmã Dulce?! E quais seus milagres?
 
Confira abaixo um pouco da história da Santa Baiana.
 
A beata, nascida em Salvador, gostava de soltar pipa e jogar futebol na infância e já no início da adolescência, manifestou o interesse pela religiosidade. Foi quando, ainda aos 13 anos, começou a atender os doentes na porta de casa. Em 1933, ingressou em um Convento em Sergipe e adotou o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe, que faleceu quando ela ainda tinha sete anos. Em 1935 iniciou um trabalho assistencial nas comunidades carentes e atendimento a operários com a criação de um posto médico.
 
Irmã Dulce dedicou toda sua vida às suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Seu primeiro milagre, que levou a sua beatificação, foi a recuperação de uma grave hemorragia pós-parto. O sangramento foi subitamente interrompido após pedidos e orações dedicados à Santa. Já o segundo milagre se deu por conta da cura instantânea da cegueira do maestro Maurício Moreira que já convivia com a cegueira há 14 anos e voltou a enxergar após pegar uma imagem da Santa e colocar nos seus olhos pedindo pela melhora de uma conjuntivite que tinha adquirido. Este segundo milagre foi o necessário para a canonização de Dulce.
 
Conhecida como o “Anjo bom da Bahia”, a Santa Dulce dos Pobres, com sua trajetória, foi a responsável pelo nascimento do maior hospital da Bahia, que foi originado a partir de um simples galinheiro. Foi uma realizadora e fonte de inspiração para que se corra atrás dos seus sonhos e tenha um olhar caridoso para com o próximo independente de qual seja sua religião ou crença, pois além de qualquer questão religiosa, ela lutava pela questão humanitária, sendo um exemplo de amor e dedicação.
 
Querida e respeitada pelo povo baiano, Santa Dulce dos Pobres rompeu barreiras e foi incentivada não só por sua terra, mas também por brasileiros de todo o Brasil e de personalidades internacionais para construir sua obra que se mantém ativa e forte até hoje e sendo fonte de orgulho para quem acompanhou sua trajetória de luta.

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