Fieis em Itabuna participam do Novenário de Nossa Senhora Aparecida

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Aconteceu ontem (05/10), a terceira noite do Novenário de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Califórnia, em Itabuna (BA). A celebração teve como presidente e pregador, o padre Diego Americano, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, no bairro Maria Pinheiro, do mesmo município. 

Na homilia, padre Diego falou: “Estamos em mais um novena em honra a Mãe Aparecida. Mãe de Deus, Nossa Mãe e padroeira do nosso querido Brasil. Em um momento sócio-histórico complicado, neste momento de eleições. Mas também é um período que nós somos convidados a rezar pelo futuro do nosso país. E neste momento, nós temos a alegria de celebrar mais uma novena, que no fundo, é um retiro, é uma caminhada espiritual. Este ano, meditando sobre o tema da ‘Sinodalidade‘, que o Papa Francisco coloca em nossos corações, e vocês meditam de um modo interessante, que é a partir de Nossa Senhora e dos Sacramentos. 

O Novenário segue até o dia 11 de outubro, pois o grande dia festivo  de Nossa Senhora Aparecida é comemorado em 12 de outubro, dia que é considerado feriado nacional no país. Esta é a data que homenageia a padroeira do Brasil, que também é um dos principais santos do catolicismo.  

Para conferir a celebração na íntegra, clique neste link: https://youtu.be/k1KBCCiCXqg. 

Vale lembrar da  história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que tem seu início, pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje, cidade de Ouro Preto (MG). 

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. 

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e, dessa vez, abundantes peixes encheram a rede. 

Durante anos, a imagem ficou com Filipe, até que presenteou seu filho que, usando de amor à Virgem, fez um oratório simples e passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. 

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública, em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). 

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas. 

O Papa Pio X, em 1904, deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando, em 1929, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. 

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. 

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”. 

No ano de 2017, a Igreja comemorou os 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul, no ano 1717. 

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