Como parte das homenagens em memória dos 25 anos de falecimento do Anjo Bom da Bahia, o Memorial Irmã Dulce (MID) inaugura, nesta terça-feira (dia 12), às 16h, no Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho), a exposição “A tela, o pincel e uma sublime inspiração”. A abertura da mostra contará com a presença de artistas plásticos e museólogos, além de profissionais das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), devotos e admiradores da vida e obra da freira baiana. Com entrada franca, a exposição reunirá 38 telas, feitas a partir de técnicas e estilos variados, assinadas por artistas renomados e anônimos que fizeram questão de retratar a religiosa que desde muito jovem chamou a atenção pelo seu trabalho social em prol do pobre, do doente, do mais necessitado. A programação da mostra, que ficará em exibição até 12 de janeiro, contará também com uma área dedicada à arte-educação, com realização de oficinas de arte para crianças e adolescentes, exibição de documentários e do filme Irmã Dulce.
A coleção, que integra o acervo do Memorial Irmã Dulce e é quase toda composta a partir de doações, começou a ser formada com a Mãe dos Pobres ainda em vida. “Era comum ela receber como presente uma tela com a pintura da sua imagem, o que a deixava muito envergonhada, pois não entendia o motivo para tal homenagem. Porém, desde cedo o seu trabalho de caridade chamou a atenção dos baianos, impressionados com a coragem da jovem freira, que recolhia e abrigava doentes e mendigos pelas ruas de Salvador e diariamente circulava pela cidade em busca de auxílio”, comenta o assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce, Osvaldo Gouveia.
Os trabalhos trazem em comum a inspiração no Anjo Bom. “Podemos dizer que muitas destas obras também contam um pouco desses 25 anos sem a presença de Irmã Dulce, pois foram concebidas após a sua morte, por motivações diversas, demonstrando a continuidade e o crescimento do sentimento de amor, admiração, carinho, fé, devoção e respeito pela vida e obra da Bem-Aventurada. É a prova de que ela se mantém viva e presente na nossa memória, assim como as Obras Sociais, o seu maior milagre, que seguem em pleno funcionamento e crescimento, com o objetivo de servir cada vez mais e melhor a todos que precisam”, ressalta a museóloga da OSID, Carla Silva. A exposição “A tela, o pincel e uma sublime inspiração” é uma realização da Assessoria de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce e conta com o apoio do Centro Cultural Solar Ferrão, da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) e do Governo da Bahia.
Fonte: OSID
Comments
No comment