Mal o dia clareou para os fiéis começarem a chegar à Basílica Santuário Bom Senhor Jesus do Bonfim, onde aconteceu a missa pelo fechamento da Porta da Misericórdia. A Celebração Eucarística que teve início às 6h desse domingo (13) foi presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e concelebrada pelo bispo auxiliar Dom Gilson Andrade da Silva e pelos sacerdotes presentes.
Padre Edson Menezes, reitor da Basílica, que acolheu, durante todo o ano, peregrinos de diversas partes do mundo, que procuraram a igreja para passar pela Porta da Misericórdia, falou sobre a importância desse momento para o Bonfim e para a Arquidiocese.
“Foi um ano de muita movimentação aqui na igreja e que realmente confirmou a vocação especial do Bonfim de
Santuário. De acolher peregrinações vindas de todos os cantos, de vários estados do Brasil, aqui do estado da Bahia, até de outros países. A busca pela confissão também foi muito interessante durante o Ano Santo. Milhares de pessoas buscaram fazer a sua confissão, sobretudo agora na última semana. Realmente foi um ano abençoado”, disse o padre.
Durante a homilia, dom Murilo enfatizou a importância de continuar vivendo a misericórdia. “Falar em misericórdia é referir-se a Jesus Cristo, o rosto misericordioso do Pai. Nossa fé cristã pode ser sintetizada na palavra misericórdia. Com o olhar fixo em Jesus e no seu rosto misericordioso, podemos encontrar o amor da Santíssima Trindade”, proferiu o arcebispo.
No fim da celebração, como é de costume em missas festivas realizadas na Basílica, a imagem do Senhor do Bonfim foi entronizada enquanto todos entoavam o Hino ao Senhor do Bonfim.
Padre Edson agradeceu ao Arcebispo por ter escolhido a Basílica como abrigo da Porta da Misericórdia e destacou a ação do papa Francisco. “Eu acho que a iniciativa do Papa Francisco de ter aberto Portas da Misericórdia em diversas dioceses, foi realmente um sinal de Deus”, afirmou.
A comissão do Ano da Misericórdia fez um agradecimento a todos os grupos queparticiparam da organização para que acontecessem os jubileus e padre Edson entregou placas de agradecimentos a funcionários, voluntários, padres e ao Arcebispo.
Após a missa, dom Murilo, dom Gilson e os padres da Arquidiocese atravessaram a Porta da Misericórdia pela última vez, seguidos da comunidade.
“No final do dia de hoje, a Porta da Misericórdia será fechada, mas a misericórdia de Deus continuará se manifestando de mil maneiras. Este Ano foi proclamado justamente para nos lembrar disso. E agora? O que faremos? Entramos pela Porta Santa para experimentar a misericórdia divina, agora devemos sair para nossas casas, para nossos bairros, para nossas paróquias, para manifestar o que experimentamos. Somos chamados a ser profetas dos novos tempos, os profetas da misericórdia”, concluiu o arcebispo.
Com informações e fotos da Arquidiocese de Salvador
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