Desde os primórdios, Deus se comunicou com o homem de diversas maneiras. Não diferente acontece com o Rito de Dedicação de uma Igreja e o altar. Quando a construção de uma igreja chega ao fim, a celebração que marca a vida dela tem o nome de “dedicação”, que pode ser traduzida como consagração, sagração ou inauguração. O termo, normalmente, mais usado é “dedicação”, toda igreja é dedicada por excelência à Santíssima Trindade, a Nosso Senhor Jesus Cristo e seus títulos; ao Espírito Santo, a Santíssima Virgem, aos Santos Anjos, aos santos inscritos no Martirológio Romano.
Na dedicação da igreja, o rito é belíssimo e muito rico de significados (onde percebemos os sinais de Deus se manifestando em cada gesto e ação realizada). Normalmente, é o bispo daquela diocese quem dedica a nova igreja. Ali acontece a aspersão da água benta, as unções do altar e das paredes no edifício, a incensação, a deposição das relíquias no altar, a iluminação e, é claro, o rito da Palavra e da Eucaristia.
Foi no dia 18 de março de 1993 que a Igreja mãe da Diocese de Itabuna localizada no Sul da Bahia, era dedicada (consagrada) em um rito solene presidida pelo Núncio Apostólico do Brasil o Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Alfio Rapisarda e concelebrada pelo bispo titular Dom Paulo Lopes, e colocada sob a proteção do Gloriosíssimo São José, padroeiro também da cidade e da diocese a sua responsabilidade e cuidados paternais. Embora a Diocese tenha 43 anos de criação canônica pela bula Benignissimo Dei Consilio do Papa São João Paulo II desmembrada da Diocese de São Jorge dos Ilhéus a catedral de São José é mais nova de criação devido ainda o não termino dela.
A beleza arquitetônica da catedral é de um valor sentimental do povo Itabunense. Nos lembra a prece de dedicação que está no Pontifical Romano “Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja que Cristo santificou com seu Sangue” que é impossível passar pelo centro da cidade de Itabuna mais precisamente na avenida das nações unidas e não lembrar de Deus que na intercessão de São José vem guardando essa cidade a mais de 110 anos.
Por:Seminarista João Antonio Simões/Diocese de Itabuna(BA)
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