Santa Edwiges, conhecida como a protetora dos endividados e dos pobres, é invocada em todo o mundo, de modo especial por quem suplica, através da oração, a intercessão na resolução de problemas financeiros. Na Arquidiocese de São Salvador da Bahia, das quase 700 Igrejas (templos), uma é dedicada a ela e, para celebrar a festa da padroeira, realiza o tríduo à luz do tema “Com Santa Edwiges, construir uma Igreja Sinodal”.
As celebrações preparatórias acontecem de 13 a 15 de outubro, sendo os dois primeiros dias às 19h30 e o último às 19h. A segunda noite do tríduo, portanto dia 14 de outubro, será presidida pelo Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha. A Capela Santa Edwiges está localizada à Avenida Cardeal Avelar Brandão Vilela, nº 2, bairro Mata Escura, Salvador.
Os festejos serão encerrados no domingo (16), quando a programação contará com Celebrações Eucarísticas às 8h e às 11h. Por volta das 16h terá início a procissão, que sairá do Conjunto Santa Edwiges e seguirá até a capela da comunidade, onde, às 17h, será celebrada a Missa Solene, presidida pelo bispo auxiliar, Dom Valter Magno de Carvalho.
Quem é Santa Edwiges?
Nascida em 1178, Edwiges era de família nobre bávara e, aos 12 anos, casou-se com Henrique I, conhecido como o Barbudo, herdeiro do Ducado da Baixa Silésia. Tornou-se mãe de seis filhos e escolheu como ideal da vida de rainha não destacar as próprias vestes, mas a generosidade.
Sempre com o olhar voltado para os mais pobres, desde criança lutava pelo fim da miséria, buscando viver com uma renda mínima e destinando o valor restante para socorrer os pobres, os enfermos, os idosos, as viúvas, as crianças abandonadas, os endividados e os encarcerados. Mandou construir asilos e abrigos.
Em certa ocasião, ao visitar um presídio, Edwiges descobriu que muitas pessoas ali se encontravam por não poderem quitar as contas que possuíam. Desde então, ela começou a saldar as dívidas dos encarcerados, devolvendo-lhes a liberdade. Além disso, Edwiges também os ajudava a recomeçar a vida, conseguindo-lhes emprego. Por esse motivo, no Brasil, ela é invocada como a padroeira dos pobres e dos endividados.(Arquidiocese de Salvador)
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