Era 15 de maio de 1971. Valter Alves Moreira, natural de Barretos, no interior de São Paulo, tinha 27 anos. Delfina Lenes Moreira, mineirinha que veio pro Norte do Paraná com a família, beirava os 25. Ambos deram sim um ao outro, no presbitério do hoje Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Faz 50 anos que eles se casaram na Casa da Mãe. E, recentemente, vieram à missa agradecer à padroeira do Brasil as bênçãos dessa união que rendeu três filhos e sete netos.
O namoro, que resultou em bodas de ouro, havia começado quase sete anos antes do casamento. “Eu ia encontrar um amigo. Quando chego lá, olhei a minha moreninha e me apaixonei. Não teve jeito”, conta Valter. Ela confirma: “É verdade… fui perseverante. Eu queria ficar com ele e fui até o final”, diz. O segredo? Respeito. E muita renúncia. “Tem renúncia de muita coisa, todos deixam coisas de lado. A gente conversa muito, tem bastante diálogo”, conta Delfina.
Praticamente pioneiros no Santuário, que completa 70 anos como paróquia e 25 como santuário, em 2022, depois de casados eles atuaram como catequistas e formaram o grupo do Encontro de Casais com Cristo (ECC), entre outras atividades. Referências por ali, foi por isso que resolveram celebrar essa união com uma missa em ação de graças. Estiveram presentes os filhos e os netos. E todos seguiram os protocolos de saúde contra o coronavírus.
Para o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do santuário, é muito importante celebrar histórias de amor e fé como essa. “Prestes a completarmos nosso jubileu de platina [70 anos de paróquia] e de prata [25 como santuário], queremos elevar a Deus nossa gratidão, através da intercessão de Nossa Senhora Aparecida junto a Jesus, por tantos testemunhos de vida que temos aqui. Além disso, muitos de nossos pioneiros estão vivos e queremos registrar essas histórias”, ressalta.
FOTOS: Divulgação/Santuário de Nossa Senhora Aparecida
Por:Fábio Luporini
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