Saudações a todos os viventes humanos! Salve, meus saudosíssimos leitores, ávidos do saber. Empenhais-vos por serem quem são. E, de bom grado, vamos fazer uma linda festa para os dias vividos. Vocês também devem participar desta vivência porque tivemos no dia do nosso nascimento, no qual tinham poucas pessoas dando apoio; um grande dia, o dia do nosso saber.
É preciso que todas as pessoas vistam a camisa do serviço intelectual, e nas nossas atividades relacionais, vivam de acordo com o que merecem. Isso é muito sério, pois durante o seu tempo de vida, o que te marcou em profundidade foi o que conseguiu viver com intensidade.
Neste ínterim, a cultura acadêmica se alegra com aqueles que dão com alegria. Dão o quê? O tempo de estudo numa biblioteca, o tempo que dispensam para visitarem os intelectuais (e levarem conhecimento depois que se revestirem da intelectualidade), dispuserem de tempo para participarem de rodas de conversas, fazerem entre os homens do saber, momentos de exultação do conhecimento com partilhas, ou seja, precisamos ser uma sociedade que viva o erudito. Muitos intelectuais estão faltando com a identidade? A busca pelo conhecimento “para cumprir com aquilo que são; nem procuram sua sagacidade, já que isso os deixa ainda mais débeis na compreensão do conhecimento. Ao se distanciarem de sua essência, se distanciam da sua a própria autenticidade.
Voltem para o seio da sociedade em que vive o saber, meus queridos acadêmicos! O mundo é só fumaça e pó. O seu serviço intelectual não pode ser mundano, baixo, que vise tão somente a superficialidade do ser humano; antes deve ser um perfume que exale o melhor aroma do saber traduzido no serviço intelectual da sociedade, a qual visa também, entre outras características, promover o desenvolvimento do saber humano.
Espero todos vocês, acadêmicos, com seus discípulos, para fazermos uma linda festa do saber humano. Lembrando ainda que é agora o dia desta grande festa. Basta que todos queiram festejar. Abram seus corações para a vida em sociedade onde o intelecto te oferta toda a calmaria da qual sua vida agitada necessita!
Texto: Padre Joacir d’Abadia, filósofo e autor de 15 livros
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