Ao final da Missa, o Santo Padre dirigiu seus agradecimentos aos mais de 50 mil peregrinos que acompanharam a celebração eucarística no último dia de sua visita à cidade francesa.
Francisco expressou a sua gratidão pelo caloroso acolhimento que recebeu, bem como por todo o trabalho e os preparativos realizados: “agradeço ao Senhor Presidente da República e, através dele, dirijo uma saudação cordial a todos os franceses e francesas”.
O Papa também se dirigiu a toda a Igreja marselhesa, e disse abraçar suas comunidades paroquiais e religiosas, as suas numerosas instituições escolares e as suas obras sociocaritativas. “Esta Arquidiocese foi a primeira, no mundo, a ser consagrada ao Coração de Jesus: em 1720, durante uma epidemia de peste. Nas vossas fibras, está inscrita a possibilidade de serdes sinais da ternura de Deus, inclusive na atual ‘epidemia da indiferença’, obrigado pelo vosso amável e decidido serviço, que testemunha a proximidade e a compaixão do Senhor”, ressaltou o Pontífice.
O Santo Padre saudou de maneira particular, os fiéis vindos de Nice, que sobreviveram ao terrível atentado de 14 de julho de 2016. “Recordamos com uma oração quantos perderam a vida naquela tragédia e em todos os atos terroristas perpetrados em França e no mundo inteiro”.
Francisco convidou todos a rezarem pela paz, recordando-se da Ucrânia: “não nos cansemos de rezar pela paz nas regiões devastadas pela guerra, especialmente pelo martirizado povo ucraniano”.
O Papa ainda dirigiu uma saudação repleta de carinho aos doentes, às crianças e aos idosos: “faço menção especial também das pessoas em dificuldade e todos os trabalhadores desta cidade. No porto de Marselha, trabalhou Jacques Loew, o primeiro padre operário da França” recordou o Pontífice, evidenciando que a dignidade dos trabalhadores deve ser respeitada, promovida e tutelada.
Por fim o Santo Padre disse que levará em seu coração os encontros destes dias. “Que Notre Dame de la Garde vele sobre esta cidade, mosaico de esperança, sobre todas as suas famílias e sobre cada um de vós!”, e finalizou pedindo, no idioma francês, o seu costumeiro pedido: “Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim”.
Por: Thulio Fonseca – Vatican News
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