Na “Palavra do Pastor” desta semana, dom Carlos Alberto dos Santos, bispo da diocese de Itabuna, no sul da Bahia, fala sobre a posse e a transferências de alguns padres da Diocese de Itabuna e ainda, como funciona o processo de criação de uma paróquia. Confira!
“Mediante a necessidade pastoral, aconteceu, portanto, no dia 5, às 19h, na cidade de Potiraguá (BA), a posse do padre Gilmar Oliveira dos Santos, que estava na cidade e paróquia de Santa Luzia (BA). E o padre José Augusto Ferreira Silva que estava em Potiraguá, foi transferido (04/05) para a quase-paróquia criada em Rio do Meio, que compõe a paróquia Santo Antônio em Itororó, no sudoeste baiano.
Foi uma receptividade muito grande de ambas as partes, uma alegria muito grande do pessoal de Itororó e das comunidades que lá se encontravam. Vale lembrar que para se tornar paróquia, tem todo um processo. Primeiro: tem que ver a necessidade do ambiente. A igreja tem que ser criada com um lugar de suporte, que seja tamanho médio, para acolher as pessoas. Segundo: ter uma casa para o padre morar. Uma casa arrumada, mobiliada. Do mesmo modo, teria que ter um carro. O carro, nós compramos, para ajudar a quase-paróquia, e ela vai ter que nos ressarcir aos poucos, desse dinheiro. É preciso também, ter suporte financeiro, para poder se manter. Manter a casa paroquial, manter a igreja, manter o padre, o transporte, além das necessidades que existem pastoralmente. Então, para se criar paróquia, tem que passar por esse processo. Tenho, portanto, a sua auto manutenção, poderá ser criada a paróquia e ela criará as suas raízes, para a sua própria comunidade.
Nós temos ainda alguns lugares que estão em estudo, como a comunidade do Sagrado Coração de Jesus no bairro Urbis IV em Itabuna, que compõe a paróquia Santa Maria Madalena (bairro Nova Itabuna) e um outra comunidade que fica no distrito do São João do Panelinha em Camacã (BA).
Para finalizar, quero agradecer o suporte, o apoio e o carinho das comunidades de Potiraguá e Rio do Meio. Agradeço também, o carinho dos padres que aceitaram com muita tranquilidade, sobretudo, o Padre Gilmar, que saiu de administrador paroquial para vigário paroquial.”, disse dom Carlos Alberto.
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