Não apenas a partilha à distância com o patriarca da Igreja ortodoxa russa Kirill, mas também com o chanceler alemão Olaf Scholz. A guerra que ensanguenta a Ucrânia há mais de vinte dias tem tido espaço constante na agenda do Papa Francisco com momentos de conversações, particularmente na quarta-feira, 16 de março, com líderes espirituais e civis, todos unidos pelo desejo de identificar o horizonte de uma paz que possa ser alcançada o mais rápido possível.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, confirmou aos jornalistas que Francisco teve uma conversa telefônica com o chefe do governo alemão, Olaf Scholz, durante a qual ambos, disse Bruni, “concordaram com a necessidade absoluta de cessar as hostilidades e de buscar uma solução pacífica para o conflito”.
A videoconferência com Kirill
Da mesma forma, no início da tarde desta quarta-feira, o Papa se deteve em conversação em vídeo com o Patriarca Ortodoxo de Moscou e Todas as Rússias. Também neste caso, informou a Sala de Imprensa vaticana, ambos compartilham, “como pastores do mesmo povo que crê em Deus”, “o esforço para ajudar a paz, para ajudar aqueles que sofrem, para buscar caminhos de paz, para cessar o fogo”, pois são os soldados e aqueles que são bombardeados os que pagam a conta da guerra em curso. “A Igreja – disseram Francisco e Kirill – não deve usar a linguagem da política, mas a linguagem de Jesus”.(Vatican News)
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