Em um tempo marcado pelo aumento no número de desempregados, inúmeros devotos têm recorrido à intercessão de Santa Edwiges, conhecida como a padroeira dos endividados e dos pobres. Na Arquidiocese de Salvador, das quase 700 igrejas (templos), uma é dedicada a ela e está localizada na Avenida Cardeal Avelar Brandão Vilela, nº 2, bairro Mata Escura, em Salvador. O tema deste ano é “Santa Edwiges, auxílio dos pobres e endividados pela pandemia”.
O tríduo em preparação à festa de Santa Edwiges teve início no dia 13 e segue até 15 de outubro, com Missas sempre às 19h. Na ocasião, os fiéis também podem realizar gestos concretos, por meio da doação de alimentos não perecíveis, que serão destinados para aliviar a fome de famílias carentes: macarrão e massa de sopa (1ª noite), café e fubá (2ª noite) e farinha e margarina (3ª noite).
No dia festivo, 16 de outubro, a programação contará com Missas às 7h, às 9h e às 11h, cada uma delas com um pedido de gesto concreto: doação de arroz, açúcar e óleo, respectivamente. Já às 18h haverá uma procissão, saindo do Conjunto Santa Edwiges e seguindo até a capela da comunidade, onde, às 19h, será celebrada a Missa Solene, presidida pelo bispo auxiliar, Dom Marco Eugênio Galrão. Também nesta última Celebração Eucarística, quem desejar poderá contribuir com a doação de feijão.
Santa Edwiges
Nascida em 1178, Edwiges era de família nobre bávara e, aos 12 anos, casou-se com Henrique I, conhecido como o Barbudo, herdeiro do Ducado da Baixa Silésia. Tornou-se mãe de seis filhos e escolheu como ideal da vida de rainha não destacar as próprias vestes, mas a generosidade.
Sempre com o olhar voltado para os mais pobres, desde criança lutava pelo fim da miséria, buscando viver com uma renda mínima e destinando o valor restante para socorrer os pobres, os enfermos, os idosos, as viúvas, as crianças abandonadas, os endividados e os encarcerados. Mandou construir asilos e abrigos.
Em certa ocasião, ao visitar um presídio, Edwiges descobriu que muitas pessoas ali se encontravam por não poderem quitar as contas que possuíam. Desde então, ela começou a saldar as dívidas dos encarcerados, devolvendo-lhes a liberdade. Além disso, Edwiges também os ajudava a recomeçar a vida, conseguindo-lhes emprego. Por esse motivo, no Brasil, ela é invocada como a padroeira dos pobres e dos endividados.
Sara Gomes/Arquidiocese de Salvador (BA)
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