Os autores mirins dos textos foram os mesmos que carregaram a cruz no cenário semideserto no Vaticano.
As 14 estações foram colocadas ao redor do obelisco e ao longo do caminho que leva ao adro da Basílica. Tochas no chão traçaram o caminho, formando uma grande cruz luminosa. A cada etapa do calvário, um desenho e uma oração, como esta: “Jesus, ajudai-nos a não abandonar as nossas orações quando sentimos o nosso coração pesado frente à pedra do vosso sepulcro”.
Escoteiros, crismandos, crianças que vivem em “casas-família” refletiram angústias, ansiedades, preocupações a cada estação. Cenas corriqueiras da infância, como uma briga com a mãe, desentendimentos na escola, uma lição de casa mal sucedida foram colocados no papel. Também há espaço para a chegada de um novo amigo migrante e relação com os próprios limites e o desafio do amadurecimento. O dia a dia transformado pela pandemia e o luto são externados. As experiências negativas dão espaço à solidariedade, à inclusão, ao superamento e à esperança.
Como elas, foi a oração final, que o Senhor “ajude-nos a nos tornar pequeninos, necessitados de tudo, abertos à vida”, reconquistando a pureza do olhar e do coração.
Ao final, o Pontífice saudou os pequenos, sendo rodeado por eles.
Fonte:Vatican News
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