Os bispos dos estados da Bahia e Sergipe estiveram reunidos em Salvador nos dias 17 a 19 de fevereiro, no Centro de Treinamentos de Líderes (CTL), localizado no bairro de Itapuã. Na pauta do encontro, o tema principal foi o Sínodo da Amazônia e seus principais resultados para a Igreja. O Cardeal e Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes conduziu as reflexões sobre o Sínodo.
Durante sua palestra, Dom Cláudio recordou o contexto mundial durante o qual foi realizado o Sínodo e a importância de voltarmos os olhos para a Amazônia. “Enquanto não houver uma reversão da ação humana os desastres vão continuar. O futuro das nossas crianças e jovens depende disso. A Igreja, através do Papa Francisco, vem dando o alerta. O documento Laudato Si é um grande sinal”, afirmou.
Outra temática abordada durante o encontro foi a Visita Ad Limina que será realizada no mês de maio. É uma visita dos bispos diocesanos aos túmulos dos Apóstolos, na Diocese de Roma, a primeira de todas as Dioceses do mundo e onde está a Sé de Pedro, com quem se encontram na pessoa do Santo Padre. Visita feita com periodicidade quinquenal, ou seja, obrigatória a cada cinco anos. A visita dos bispos do Regional Nordeste 3 está ocorrerá de 15 a 27 de maio.
O bispo de Propriá e secretário geral do Regional, Dom Vítor Agnaldo de Menezes, lembra que a reunião dos bispos é um momento importante para a vida da Igreja. “Durante o nosso encontro rezamos por toda Igreja e especialmente pelos leigos e sua missão de anunciar Jesus ao mundo. É tempo de nos confraternizarmos também, nossas dioceses são distantes umas das outras e aqui temos esse espaço privilegiado para a partilha”, contou Dom Vítor.
No último dia do encontro, os bispos e representantes das Câmaras e Tribunais Eclesiásticos refletiram sobre a implantação de uma ouvidoria em cada diocese para atender as determinações da Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio do Papa Francisco “Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo)”. O documento contém as novas medidas que todas as dioceses do mundo devem adotar para prevenir e combater os abusos sexuais cometidos por membros da Igreja contra menores de idade e pessoas vulneráveis.
Fonte e fotos: CNBBNE3
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