Curso Formativo para novos Ministros Extraordinários é realizado em Itabuna

, Homilias

A diocese de Itabuna, no sul da Bahia, realizou nos dias 08 e 09 de junho, no Centro Pastoral Diocesano, situada no bairro Jardim Vitória na cidade de Itabuna (BA), o Curso Formativo para novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECE).
O Encontro de Formação  contou com a participação de 180 pessoas, vindos das Faronias: Centro, Norte e Sul, que são compostas por 33 paróquias em 19 municípios baianos.

O curso tem por objetivo capacitar novos ministros da eucaristia a fim de auxiliarem seus párocos nas suas paróquias, contribuindo para o êxito da missão evangelizadora nas  suas comunidades. Algumas paróquias não enviaram membros para o curso para exercer a função deste ministério.

Por volta das 12h deste domingo (09), Dom Carlos Alberto dos Santos presidiu a santa missa de encerramento do Encontro e enfatizou a importância da missão do Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística nas comunidades. Além disso, Dom Carlos falou sobre o Círio Pascal que foi aceso: “Esta é a luz de Cristo. Neste momento, nós somos convidados a fazermos com que tudo o que aprendemos aqui, possamos realizar em casa, sem medo!”

Durante a missa, Dom Carlos também ressaltou que o Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, pelos documentos da Igreja Católica, só pode permanecer por dois anos e renovar depois de dois anos se for convidado.

A concelebração ficou por conta dos diáconos permanentes da diocese: Trajano Oswaldo e Esmeraldo Sardinha.
Vale ressaltar que o curso teve a formação e as orientações dos padres, diáconos  permanentes da diocese, além de um leigo.


Origem:
Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística(MESCE), fiéis  leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da Santa Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso. A Santa Sé alerta, porém, que o exercício desse ministério deve conservar o seu caráter supletivo e extraordinário, não dispensando os Ministros Ordinários como (Bispos, presbíteros e diáconos) de fazer a sua parte. Este ministério sagrado deve ser exercido por leigos que tenham uma vida cristã autêntica, sejam maduros na fé, e possam servir a Igreja. Ele deve ensinar e viver o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as condições para recebê-la dignamente.
Chamam-se extraordinários porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários (isto é, habituais) da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da ordem. Na verdade, é a estes que compete, por direito, distribuir a comunhão. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.
São estas as funções dos ministros extraordinários da comunhão:
-Distribuição da comunhão na missa.
-Distribuição da comunhão fora da missa, aos doentes ou outras pessoas que com razão o solicitem.
-Exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo).
-Administração do viático.
Todas estas funções devem ser realizadas em caso de necessidade, ou seja, quando não houver ministros ordenados disponíveis ou em número suficiente.
A “MECE” tem como assessores eclesiásticos o Pe. Wesley Conceição do Carmo e Diácono permanente da diocese, Sandoval  Pinheiro Farias.

Fotos:Acervo/Portal Católico

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