Dom Carlos Alberto: Concílio precisa ser mais conhecido e colocado em prática

O bispo de Itabuna – BA atém-se à recepção e implementação do Concílio por parte da Igreja no Brasil e seus desdobramentos no contexto mais amplo da América Latina. Observa que por ser o Brasil muito grande e com culturas diferenciadas, este acolhimento e aplicação do Vaticano II se tem dado de diferentes modos, com diferentes sensibilidades.

Amigo ouvinte, no quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” de hoje trazemos a participação do bispo da Diocese de Itabuna, Dom Carlos Alberto dos Santos, desde abril de 2017 à frente desta Igreja particular do sul da Bahia.

Nosso convidado traz-nos suas considerações, neste espaço, sobre a caminhada da Igreja na esteira deste que foi o maior evento religioso do Séc. XX. Como bem sabemos, a Igreja tal como a conhecemos hoje é fruto do Concílio, que nas intenções do Papa São João XXIII quis abrir as portas e janelas da Igreja para que entrasse um ar novo, um ar de renovação, tornando-a capaz de dialogar com o mundo moderno para apresentar ao homem dos nossos tempo Jesus Cristo – que é o mesmo, ontem, hoje e sempre – e a mensagem perene do Evangelho.

Nestas primeiras considerações Dom Carlos Alberto atém-se à recepção e implementação do Concílio por parte da Igreja no Brasil e seus desdobramentos no contexto mais amplo da América Latina.

Observa que por ser o Brasil muito grande e com culturas diferenciadas, este acolhimento e aplicação do Concílio se tem dado de diferentes modos, com diferentes sensibilidades. Afirma-nos que o Concílio foi um grande passo dado pela Igreja e que as Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano – Medellín (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007) –, como desdobramento do Vaticano II, ajudaram e continuam ajudando a caminhada da Igreja em nosso subcontinente, revitalizando sua ação evangelizadora.

Contudo, o bispo de Itabuna afirma-nos que o Concílio precisa ser mais conhecido e colocado em prática – como nos pede e nos motiva o Papa Francisco – e que para isso é necessário conhecer melhor também seus documentos e os que dele derivam

Ouça a entrevista!

Por Raimundo Lima/Vatican News 

 

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