Depois da oração mariana do Angelus, o Papa recordou que neste domingo, 10 de Dezembro, é atribuído o Prémio Nobel da Paz à Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares. Este reconhecimento – disse – acontece em coincidência com o Dia das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e isto sublinha a forte ligação entre direitos humanos e o desarmamento nuclear.
“Com efeito, empenhar-se para a tutela da dignidade de todas as pessoas, de modo particular das mais débeis e desfavorecidas, significa também trabalhar com determinação para construir um mundo sem armas nucleares. Deus nos dê a capacidade de colaborar para construir a nossa casa comum: temos a liberdade, a inteligência e a capacidade de guiar a tecnologia, de limitar o nosso poder, o serviço da paz e do verdadeiro progresso”
A seguir, o Papa chamou a atenção para a cimeira “O Nosso Planeta” “Our Planet Sumit” que vai ter lugar depois de amanhã na capital francesa, a dois anos da adopção do Acordo de Paris sobre o clima. A cimeira “O Nosso Planeta” pretende renovar o empenho pela actuação desse Acordo e consolidar – disse Francisco – uma estratégia comum para contrastar o preocupante fenómeno das mudanças climáticas.
“Desejo ardentemente que essa Cimeira, assim como também as outras iniciativas que vão na mesma direcção, favoreçam uma clara tomada de consciência sobre a necessidade de adoptar decisões realmente eficazes para contrastar a mudança climática e, ao mesmo tempo, combater a pobreza e promover o desenvolvimento integral.”
E o Papa recordou dois casos concretos relacionados com as mudanças climáticas:
“Neste contexto, gostaria de exprimir a minha proximidade às populações indianas atingidas pelo ciclone Okhi, especialmente as famílias dos muitíssimos pescadores desaparecidos; e também as populações da Albânia, duramente provadas por graves inundações.”
Fonte:Rádio Vaticana
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