A Igreja tem uma preocupação em todos os tempos com os jovens. É nessa faixa etária em que todos estão de olho neles, pela sua fragilidade. A propaganda foca nos jovens para a venda de produtos, a violência está muito presente entre eles, o consumismo de drogas e álcool também é uma constatação.
A Igreja também foco os jovens, mas sem interesse em vender nada, pelo contrário, que apresenta uma proposta de vida a eles. Foi com essa percepção que surgiu o Retiro Eternamente Amigos (ETA) em 2018 na Paróquia Santa Terezinha em Potiraguá, idealizado pelo Pe. José Augusto e um projeto abraçado por toda a comunidade.
Em Potiraguá foram realizadas três edições do ETA, atingindo aproximadamente 210 jovens e 150 servos. Todos que já fizeram o retiro têm uma gratidão, porque testemunham a mudança de vida. Esse evento foi “um sopro do espirito santo na vida da juventude”, afirma o Pe. José Augusto.
Com a transferência do Pe. Augusto para Rio do Meio (Quase paróquia São Francisco de Assis) o ETA foi junto. Nos dias 4 e 5 de maio deste ano, acontecerá a segunda edição do ETA Rio do Meio. Como o evento tem uma estrutura grande, precisando de muitos servos, então jovens de outras comunidades, que já fizeram o retiro se disponibilizam para servir. “A forma que eu tenho de agradecer a Deus pelo que vivi no ETA é servindo, permitindo, que outros jovens façam esta experiência”, ressalta um dos jovens que serve no ETA.
O Retiro acontece em um final de semana. Tem momentos de louvor, adoração, descontração, palestras e teatro. É o lugar oportuno para fazer a experiência de Deus e conhecer novas pessoas, que tem o mesmo objetivo: se aproximar do Cristo jovem e amigo.
Mas o ETA também tem o objetivo de formar lideranças para atuarem em suas comunidades. “Nos alegra, quando sabemos que tem ETA, servido como Cerimoniários, no dízimo, na liturgia, na música, no grupo de teatro. Os relatos que eles trazem que estão nas pastorais é o que nos faz perceber que é um retiro que Deus que que aconteça, se não, já teria acabado, porque o combate é diário, desde quando começamos a planejar o encontro”, afirma Pe. Augusto, mas quem nos consola é São Paulo, “combati o bom combate e não perdi a fé”, completa.
Texto e Fotos: Pe. José Augusto/Quase-Paróquia São Francisco de Assis-Rio do Meio (Itororó)
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