No dia 7 de setembro, data em que o Brasil comemora a sua independência política, acontecerá a 25ª edição do Grito dos Excluídos, que este ano tem como tema “Este sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”. Em Salvador, o ato terá a concentração em frente ao Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande, às 9h, com intervenções culturais, animação e presença marcante das pastorais sociais. Por volta das 10h os participantes sairão em caminhada até a Praça Castro Alves, com parada na Praça da Piedade. O Grito será encerrado às 12h, com o hino do Brasil.
Como em anos anteriores, o ato que acontece em todo o país é construído por comitês religiosos, movimentos populares, sindicatos e organizações civis. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo. É um espaço de animação, sempre aberto a grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. De acordo com os organizadores, o Grito não tem um “dono”: não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos.
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994, e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema Eras tu, Senhor, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era Brasil, alternativas e protagonistas. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
Por: Sara Gomes/Arquidiocese de Salvador(BA)
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