Qual a razão de ser de uma guerra? Onde ela inicia e quando termina? Ninguém sabe! “Detenção de direitos humanos” e “suspensão de valores” são as mais seguras de todas as compreensões torácicas que se possa ter a respeito da guerra. Ninguém se torna dono de si mesmo. Não há segurança social, pois os homens vivem como animais irracionais. Não se pode permitir a guerra. Qual guerra? A luta contra os direitos do homem que se decreta como uma guerra fria.
Alguém será que consegue, na infeliz vivência em uma guerra decretada, discorrer, com por menores, o grande mal que a detenção de direitos humanos pode causar, não apenas a uma pessoa, senão a toda uma humanidade?
Numa guerra, ninguém está seguro, nem mesmo quem a decreta. O que reina não são os bens que cada um juntou, antes o que se busca é a defesa da vida.
Na guerra se tem que enxergar o dominador como se fosse um grande amigo o qual ansiamos sua partida e para o qual não devemos guardar saudade. Um dominador que causa nojo, náusea e espelha o medo. Espalha o pânico e faz brotar a incerteza.
Qual é, todavia, o objetivo de uma guerra que decreta as “armas” e suspende os valores? Aliás, no mal tem algum objetivo que não seja ele mesmo? Ao contrário da guerra decretada, tem-se o amor. Por isso pode dizer que o amor é nossa sombra e o vento, o exalar do amor vivido.
Por: Padre Joacir d’Abadia,
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