Padre Gilvan, coordenador diocesano do Setor Caridade da Diocese de Itabuna e pároco da Catedral de Itabuna, explica como é o trabalho no  Setor Caridade na Diocese de Itabuna e fala sobre o trabalho de evangelização realizado no lixão de Itabuna. Confira  a entrevista:

“O  Setor Caridade é  formado por grupos. Entre eles estão o Movimento Vicentino, um grupo que está presente em quase todas as paróquias da diocese; tem também a Pastoral da Criança que é uma pastoral muito bem conhecida e também está presente em todas as paróquias da diocese. Cada paróquia tem sua área de atuação, cadastra famílias para receber caridades mensalmente num determinado bairro. Como a Catedral de Itabuna, fica no centro da cidade,  e é uma localidade que não tem pessoas carentes, como nos bairros periféricos, a Catedral atende ao lixão de Itabuna. Cerca de trinta e cinco famílias moram no lixão. Além do lixão, a Catedral atende a algumas famílias do bairro Nova Ferradas”, disse Padre Gilvan.

Mensalmente, Padre Gilvan vai até esses locais citados acima, junto com uma equipe, e faz a evangelização e o atendimento de todas as situações que a comunidade apresenta, desde de alimentação, a um conserto de uma casa, ou resolução de problemas de saúde. Se alguém precisar de uma cirurgia, por exemplo, o grupo vai tentar conseguir a realização do procedimento para auxiliar aquele irmão carente, que tanto necessita. No lixão, as visitas acontecem geralmente no primeiro domingo do mês, às 14h. Esse trabalho já acontece há dois anos na cidade.  

E nesta terça-feira (28), a equipe da Catedral fez distribuição de máscaras no lixão de Itabuna. As máscaras foram produzidas por jovens do Setor Caridade da Diocese. Essa distribuição específica foi feita porque em Itabuna, foi publicado um decreto pela Prefeitura Municipal, obrigando o uso de máscaras, como medida de proteção contra o coronavírus. E no próximo domingo (3), o grupo irá voltar no lixão, para atender a outras necessidades, como distribuição de alimentos, medicamentos, etc.

Fotos cedidas por: Padre Gilvan Oliveira

Texto:Portal Católico.Net