Santos Cosme e Damião recebem homenagens de devotos

A paróquia Santos Cosme e Damião (Liberdade) já está em festa. Até o dia 26 de setembro acontece o novenário, com pregações sempre às 19h. Como parte da programação, no dia 23, além da novena à noite, haverá uma tarde com as crianças, a partir das 15h. O tema escolhido para nortear as reflexões deste ano é “Vem, vou te mostrar a noiva, a esposa do Cordeiro” (Ap 21, 9).

No dia festivo (27) haverá Missas às 6h, 7h, 10h, 12h, 15h30 e 18h. O ponto alto da festa será a Missa Solene presidida pelo bispo auxiliar, Dom Marco Eugênio Galrão, às 8h30. Os paroquianos participarão, ainda, de um momento de louvor às 14h.

Um pouco de história

São Cosme e São Damião nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta do ano 260. Eram gêmeos, filhos de família nobre. Sua mãe, Teodata, ensinou-lhes a fé cristã, e ensinou-lhes de tal forma, que Jesus Cristo passou a ser o centro de suas vidas. Os irmãos foram estudar na Síria, na época, um grande centro de estudos e formação. Lá, os gêmeos se especializaram nas ciências e na medicina. Tornaram-se médicos famosos pela competência, obtendo grandes sucessos nos tratamentos, como também na caridade para com os doentes.

Por causa da profunda formação cristã que tiveram, os irmãos, vivendo num mundo paganizado, decidiram atrair as pessoas para Jesus Cristo através do exercício da medicina. E faziam isso não de maneira impositiva ou constrangedora, mas, principalmente, através da caridade, do amor e da competência. Os santos não cobravam por seus serviços médicos, por esta razão espalhou-se a ideia de que os gêmeos não gostavam de dinheiro.

Na mesma época em que eles trabalhavam e ensinavam em nome de Jesus, o imperador Diocleciano lançou uma grande perseguição contra os cristãos. E o local onde eles viviam era dominado pelos romanos. Por isso foram presos sob a acusação de feitiçaria e de espalharem uma seita proibida pelo imperador. No tribunal, foi exigido deles que renunciassem à fé em Jesus Cristo e começassem a falar aos pacientes sobre os deuses romanos. Eles se recusaram, não renunciaram aos princípios do Evangelho e por isso foram duramente torturados.

Cosme e Damião foram condenados à morte por apedrejamento e flechadas, mas não morreram quando atingidos. Então, o magistrado ordenou que fossem queimados em praça pública. Executaram a sentença, mas o fogo não os atingiu. Os soldados decidiram afogar os dois, mas eles foram salvos por anjos. Por fim, a mando do magistrado, os torturadores lhes cortaram as cabeças.

Cosme e Damião foram sepultados pelos pacientes que tinham sido curados por eles. Mais tarde, seus restos mortais foram transladados para uma Igreja dedicada a eles, construída pelo Papa Felix IV, em Roma, na Basílica do Fórum. Lá e em toda a Igreja, eles são venerados como santos mártires, ou seja, morreram por testemunharem sua fé em Jesus Cristo e não renegarem esta fé.

Por Patrícia Luz e Sara Gomes

Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Salvador

 

 

Deixe uma resposta