De 8 a 15 de novembro, comemora-se o Dia do pobre. O Bispo da Diocese de Itabuna fala sobre a importância desse dia.
Confira o que Dom Carlos disse, na íntegra: “Nós queremos bendizer a Deus e louvar ao Senhor pelo nosso Papa querido, que olha todos os ângulos, entre eles, os nossos irmãos que são tidos como pobres, isto é, os esquecidos, àqueles que são marginalizados. Existem dois tipos de pobres: o pobre que é rico mas que não reconhece a beleza e a riqueza da vida, e se torna um pobre que só vê o dinheiro (achando que o dinheiro é maior riqueza que existe, mas a riqueza maior é a dignidade, é a vida, é respeitar o próximo, é ter a paz no coração). E o Papa faz com que tomemos consciência de que esses nossos irmãos que não têm dignidade, que não têm o alimento, que não têm uma casa, que não têm um lar, esses que são pobres, realmente.
São esses pobres que precisam ser lembrados, para que possam ser conduzidos e para que possam ganhar o necessário para viver, fazendo com que eles tenham alimento, dignidade, para que tenham uma vida religiosa, respeitando e amando Jesus. Precisamos então, dar as mãos para ver o nosso pobre e olhá-lo como irmão. É aquilo que Jesus nos diz: “Ame o Senhor, Teu Deus, com todo coração, com toda a tua vida, com todo o teu ser, e ame o teu próximo, como a ti mesmo”. Esse próximo, o pobre, é que nós precisamos tomar consciência, e precisamos amar até o fim.
Para finalizar, desejo que todos nós tomemos consciência diante dessa pandemia, que o pobre está na sarjeta, está na praça, está debaixo da ponte, das marquises e que precisam ser olhados. Claro, que nós, como Igreja, estamos olhando, mas não temos condições de olharmos tudo e todos, mas aquilo que a gente pode, a gente estende a mão. Que você possa também estender a sua mão e possa colaborar, fazendo com que o nosso irmão seja respeitado com dignidade. Que Deus abençoe a todos. Muita esperança, muita luz!”, disse o Bispo.
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