Religiosa gaúcha ajuda mulheres a conviver com a falta de água em Moçambique
Recentemente, o jornalista Marcelo Canellas contou em podcast a história missionária da freira, com vídeos que ela mesma fez em Moçambique. O que leva esta idosa a atravessar o oceano e se estabelecer em outro continente é a bagagem que ela constituiu no Rio Grande do Sul. Esteve à frente do Projeto esperança, uma inciativa da Igreja Católica para a inclusão social de famílias vulneráveis por meio da economia solidária.
“O país tem uma cultura própria e uma história sofrida devido às guerras e ao domínio dos portugueses. Apenas em 1975 o país obteve a independência. Na nossa região não tem mais guerrilhas, mas a pobreza é muito grande. O povo planta de forma muito primitiva para sobreviver com luta e sacrifício”, descreveu Irmã Lourdes.
Os desafios são inúmeros, desde a falta de água até conflitos violentos entre clãs, mas Irmã Lourdes Dill não desiste. “Seguir neste trabalho é muito importante para mim e os missionários, onde podemos contribuir e motivar o povo Moçambicano e também buscar formas alternativas de Organização e assim contribuir para que a pobreza e a fome sejam amenizadas, especialmente com quem deseja se organizar de forma coletiva, participativa e autogestionária. Com os que desejam se organizar”, disse em entrevista à Unisinos.
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