Na carta, que explica sobre as consequências sanitárias, sociais e econômicas da crise, os bispos observam que todos vivem “um desafio pastoral que reforça o significado da Igreja doméstica e da criatividade pastoral”. De fato, a comunidade católica tem respondido com generosidade, em especial, através da ação das Caritas paroquiais e diocesanas, da presença da vida consagrada nas casas de idosos e de serviços sociais, além de outras iniciativas das instituições e organizações eclesiais.
Os bispos da Comissão Executiva do episcopado insistem, então, na necessidade de convocar a corresponsabilidade de todos pela conservação da Igreja, pela solidariedade com os pobres e por quem mais vai sofrer com a crise econômica por causa da paralisação das atividades comerciais e de trabalho. “Acreditamos que ir para a praça pública solicitando essa corresponsabilidade e ajuda pede de nós, bispos e presbíteros, um passo a frente de generosidade”, diz a carta.
O apoio às Igrejas locais
O texto também adverte que a economia das dioceses e das paróquias foi afetada pelo fechamento dos templos e pela interrupção das coletas e de outras entradas financeiras. Nesse sentido, os bispos alertam que se prevê, para o futuro, uma diminuição das entradas diárias habituais.
A Comissão Episcopal também lembra que, além da contribuição pessoal, os bispos e sacerdotes podem convocar os fiéis que têm condições a abraçar essa iniciativa, como acontecia com as primeiras comunidades cristãs: “os crentes vendiam posses e bens e repartiam entre todos, segundo a necessidade de cada um”. Por: Andressa Collet/Vatican News
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