Celebramos hoje o aniversário do Rio de Janeiro cantada em verso e prosa como a cidade maravilhosa, apesar dos muitos e graves problemas sociais que hoje enfrenta.
A região onde está hoje a cidade do Rio de Janeiro foi dividida entre duas capitânias: São Vicente, ao sul e são Tomé, ao norte. Isso ocorreu em 1534.
Em 1555, os franceses ocuparam a área e só em 1567 foram expulsos definitivamente. Estácio de Sá, sobrinho do governador Mem de Sá, em 1565, fundou a cidade de São Sebastião do Rio de janeiro, que mais tarde, se tornaria sede do Governo do Sul quando, em 1572, o rei de Portugal dividiu o Brasil em duas administrações. A pecuária, o cultivo da cana de açúcar e a agricultura de subsistência garantiram o rápido progresso, que aumentou com a transformação do porto do Rio de Janeiro em escoadouro da riqueza mineral extraída de Minas Gerais.
Em 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a capital do Vice-Reino e em 1808, com a transferência da família real para o Brasil, foi transformado na capital do reino português. Em 1834 a cidade do Rio foi transformada um município neutro e a capital foi elevada à condição de província, com sede em Niterói. De 1889 a 1960 foi a capital da república até que a sede do Governo Federal fosse transferida para Brasília.
Atualmente, a capital do Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do país, destacando-se não só pelas suas belezas naturais e pelo carnaval, mas como um importante centro industrial, financeiro, de artes e cultura.
Também na cidade do Rio de Janeiro a Congregação Redentorista se faz presente com sua atuação pastoral na Paróquia de Santo Afonso, localizada na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, e ainda com um ingente trabalho no campo da Ação Social.
A chegada dos redentoristas holandeses ao Rio de Janeiro aconteceu em 1903.
A Paróquia Santo Afonso foi a terceira fundação da Província do Rio de Janeiro. Os responsáveis por ela foram os Padres Gualter Perriens e Francisco Lohmeyer e o Ir. Lucas Kersten. Em março de 1903, os holandeses residiam numa casa alugada até a construção da igreja, que começou em abril de 1904. Sua inauguração aconteceu em junho de 1907.
Em 25 de março de 1904 seria lançada a primeira pedra da primeira Igreja de Santo Afonso no Brasil. Haveria uma grande festa. Na véspera do dia marcado o tempo estava bom, mas a meia-noite começou uma forte tempestade. De manhã, o terreno estava em lama, os enfeites desfeitos e a lona, que havia sido armada, não resistiu. Arrumaram o melhor possível o que sobrou. O Arcebispo chegou e o terreno estava cheio de gente. As autoridades civis também estavam presentes. Mal o arcebispo começou a solenidade voltou a chover. Assinaram as pressas o documento, fechando-o dentro da pedra e todos correram por causa da chuva. O Arcebispo celebrou a missa na capela do Conselheiro Pedreira. No dia seguinte os jornais noticiavam a cerimônia.
A obra durou três anos. Em junho de 1907 a igreja foi inaugurada pelo Cardeal Arcoverde, que benzeu os dois sinos e celebrou a missa.
Apesar das dificuldades na construção da igreja, os redentoristas não ficaram parados. Iniciaram a missão dois dias depois da chegada no Rio de Janeiro, isto é, no dia 1º de abril de 1903. Trabalharam na capela das irmãs dos Santos Anjos e promoviam também missões na periferia da cidade.
A primeira pastoral – Foi na Igreja Santo Afonso que se fundou a primeira “Liga Católica Jesus, Maria, e José”, em março de 1908, com 125 homens. Em 1919, a Liga já contava 1.239 homens só na Igreja de Santo Afonso.
Hoje, a paróquia é referência na região. Tem importante papel na formação da personalidade do tijucano, uma vez que atua efetivamente na comunidade. O movimento jovem da Igreja é muito conhecido e muito ativo. As festas que nela se realizam são tradição no bairro da Tijuca.
Fonte história da Paróquia ‘Santo Afonso – RJ – 3ª Fundação’, de autoria Pe. João B. Boaventura Leite C.Ss.R.
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