A abertura da Porta do Perdão
Recebido e acompanhado pelo bispo diocesano dom Giuseppe Pellegrini, o cardeal Tagle abriu a Porta do Perdão e entrou primeiro carregando o livro dos Evangelhos, seguido por todo o povo. Em seguida, presidiu a Eucaristia, concelebrada por numerosos sacerdotes, diocesanos, convidados e colaboradores para a atividade pastoral de verão na conhecida localidade balnear da costa do Veneto.
Dons de Deus
O cardeal Tagle desenvolveu a sua reflexão, recordando a “fidelidade ao Evangelho da misericórdia” e o “zelo missionário” do cardeal Costantini que ainda hoje inspiram. O cardeal concentrou-se então nas leituras litúrgicas, cada uma das quais mostra um aspecto da misericórdia de Deus: “O nosso mundo tem extrema necessidade de misericórdia, reconciliação e perdão que levam à paz. Só Deus pode dar esses dons”, disse ele.
Testemunhas e instrumentos de misericórdia
Nós, discípulos de Jesus, acrescentou, somos chamados não só a ser “destinatários da misericórdia de Deus”, mas também “suas autênticas testemunhas e instrumentos”: “Recebemos tanta misericórdia de Deus, pelo menos uma pequena parte tentamos derramá-la sobre nossos irmãos e irmãs”.
Exame de consciência
Refletindo sobre a vida cotidiana, o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização exortou a fazer um exame de consciência: “Como nos comportamos com as pessoas que enfrentam tempestades e confusões na vida? Com preocupação ou com indiferença? Como lidamos com os jovens e os críticos que duvidam de nós e questionam as nossas posições? Com humildade ou com orgulho vingativo? Como respondemos aos pedidos de ajuda que chegam dos doentes, dos idosos, dos refugiados e das pessoas diferentes de nós? Com empatia ou com ouvidos surdos? Aprendamos com Jesus.”
Regra da vida
“A misericórdia de Deus – sublinhou o cardeal Tagle – deve ser a regra de vida nas famílias e comunidades cristãs e até nas relações entre as nações”. “Imaginem um mundo em que quem comete erros seja corrigido com misericórdia, em vez de condenado e destruído. Imaginem um mundo onde os fracos sejam apoiados em vez de manipulados. Imaginem um mundo onde o diálogo prevaleça sobre a vingança. Imaginem um mundo onde todos contribuam para o bem de todos, em vez de buscar o próprio interesse”, disse o purpurado.
O cardeal concluiu, dizendo: “Sem misericórdia o mundo não verá a justiça, a verdade, o amor e a paz. Escolham a misericórdia. Difundam a misericórdia. Vivam a misericórdia.”(Vatican News)
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