Família humana
Ao falar sobre a família, primeira palavra proposta, recordou que embora cada um tenha sua própria história, cultura tradição e identidade “ao mesmo tempo fazem parte de uma única família humana”. “O nobre trabalho da diplomacia”, continuou Francisco, “em ambos os níveis, bilateral e multilateral, visa promover e fomentar esses valores, que são indispensáveis para o desenvolvimento autêntico e integral de cada pessoa, bem como para o progresso dos povos”. Depois de citar os vários flagelos que afligem as famílias das nações, com guerras, refugiados, saúde inadequada, falta de comida, água, tráfico de pessoas, as mudanças climáticas e suas vítimas, sobretudo entre os mais frágeis disse que “estes desequilíbrios globais contribuem à perda da esperança, especialmente entre os jovens”.
Pensar nas novas gerações
“Nesse sentido”, continuou, “também devemos nos lembrar de nossas obrigações com as gerações futuras, perguntando-nos em que tipo de mundo queremos que nossos filhos e aqueles que virão depois deles vivam”. Ponderando ainda que a resposta está na segunda palavra proposta como reflexão; “esperança”.
“Por esse motivo”, disse ainda o Pontífice, “gosto de pensar em vocês, queridos embaixadores, como sinais de esperança, porque são homens e mulheres que buscam construir pontes entre os povos, e não muros”.
Reconhecer e acolher o outro
Com relação à terceira palavra a ser refletida, a paz, o Papa recordou que esta é “fruto de relacionamentos que reconhecem e acolhem o outro em sua dignidade inalienável”. Reiterando em seguida que “somente quando deixamos de lado a indiferença e o medo é que um clima genuíno de respeito mútuo pode florescer, levando a uma concórdia duradoura”. Concluiu o encontro com este auspício: “Espero que, no exercício de seu papel como diplomatas, vocês sempre se esforcem para ser pacificadores, aqueles abençoados pelo Todo-Poderoso”.(Vatican News)
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