O domingo foi de festa em homenagem à Santa Inês em Itabuna!

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A Paróquia Santa Inês em Itabuna, no sul da Bahia, encerrou neste, domingo, dia 23, as festividades da sua padroeira. A paróquia que fica situada no bairro que leva o nome da santa, deu início às homenagens, no dia 14 deste mês, com o novenário. O tema central da festa foi: “Igreja Sinodal é lugar de escuta e oração”.  

A Pastoral da Comunicação da paróquia transmitiu os preparativos festivos, ao vivo, pelas mídias socias e por este link: https://www.youtube.com/channel/UCZ_bLEfHKR82nGJRzLeFrUA.

Ontem, grande dia festivo, a programação começou às 7h, com o ofício de Santa Inês. Às 10h, aconteceram os batizados. E às 12h, teve queima de fogos. 

O bispo da Diocese de Itabuna, Dom Carlos Alberto dos Santos presidiu a Santa Missa solene, às 18h. A concelebração foi feita pelo padre Júnior, responsável pela paróquia. Na homilia, Dom Carlos disse: ” Santa Inês, apenas com 16 anos, queriam que ela fosse para as coisas do mundo. Ela disse que não aceitava, não queria. E por isso, ela foi violentada, foi torturada, porque ela escolheu Jesus. E nós? A quem escolhemos? Santa Inês dá esse exemplo de uma mulher forte, fiel, apesar da adolescência, mas capaz de amar, capaz de viver o Evangelho. E nós, será que estamos vivendo o Evangelho?”, o bispo provocou essa reflexão.
 
Após a santa missa, teve a tradicional procissão com a imagem da santa pelas ruas do bairro.
Vale ressaltar que o dia oficial das festividades de Santa Inês foi dia 21.
 
Conheça um pouca a história da Santa:
Santa Inês é padroeira das jovens, das noivas, das prometidas em matrimônio, da pureza e dos jardineiros. Em relação à santa, surgiu o costume dos cordeiros brancos, cuja lã se utiliza para fazer os pálios dos Arcebispos.
Seu nome em latim é “Agnes”, associado a “agnus”, que significa cordeiro. Segundo a história mais conhecida, santa Inês era uma jovem formosa, rica e pretendida por muitos nobres romanos. Não aceitou nenhum, expondo que já estava comprometida com Cristo. Então, acusaram-na de ser cristã.
Foi levada a um prostíbulo, mas anjos e sinais celestes a protegeram.
Então, puseram-na em uma fogueira que não a queimou. Finalmente, foi decapitada no ano 304.Constantina, a filha do imperador Constantin o, edificou uma basílica dedicada a ela na Via Nomentana e sua festa começou a ser celebrada em meados do século IV.
No tratado de santo Ambrósio sobre as virgens, lê-se que por tradição sabe-se que santa Inês morreu aos doze anos. Antes de seu martírio, manteve-se “inalterável ao ser arrastada por pesadas e estridente correntes”.
“Não tinha ainda idade para ser condenada, mas estava já madura para a vitória… Assim, foi capaz de dar fé das coisas de Deus uma menina que era incapaz legalmente de dar fé das coisas humanas, porque o Autor da natureza pode fazer que sejam superadas as leis naturais”, disse santo Ambrósio.
Diz-se que o carrasco fez o possível para assustá-la e atrai-la com adulações porque muitos desejaram se casar com ela, mas Santa Inês respondeu: “Seria uma injúria para meu Esposo esperar a ver se eu gosto de outro; Ele me escolheu primeiro, Ele me terá. O que esperas, verdugo, para lançar o golpe? Pereça o corpo que pode ser amado com uns olhos aos quais não quero”.
A santa rezou e dobrou a nuca ante o verdugo que tremia a mão direita para dar o golpe, mas ela permanecia serena. “Em uma só vítima teve lugar um duplo martírio: o da castidade e o da fé. Permaneceu virgem e obteve a glória do martírio”, concluiu santo Ambrósio.
Santa Inês é representada como uma menina ou jovem orando, com diadema na cabeça e uma espécie de estola sobre os ombros, em alusão ao pálio. É acompanhada por um cordeiro aos seus pés ou em seus braços e rodeada de uma pira, espada, palma e lírios.

Foto: Reprodução/Youtube

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