Conhecida como a protetora da visão e a padroeira dos oftalmologistas, Santa Luzia será homenageada pelos devotos no próximo domingo, dia 13 de dezembro. Antes, entre os dias 10 e 12, a Igreja Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, localizada no bairro do Comércio, realiza o tríduo, com Missas às 9h e às 18h. Em virtude da pandemia, apenas 200 pessoas poderão participar, presencialmente, por Celebração Eucarística.
De acordo com o pároco, padre Renato Minho, ao olhar para Santa Luzia é possível ver uma jovem mártir da fé e da resistência. “Santa Luzia nos ajuda a combater o mal, a manter a fé em Jesus, e a fazer essa experiência do céu. Mesmo em tempos de pandemia, em tempos de crises, a nossa fé é uma fé que resiste, é uma fé libertadora em Cristo Jesus, e é por Ele que nós estamos fazendo tudo para a santificação das pessoas. Que a devoção à Santa Luzia possa estimular a nós todos a combater o mal e tudo aquilo que retira a vida”, afirma.
No dia dedicado à Santa Luzia, serão celebradas Missas às 6h, 8h, 15h, 17h e 19h. Logo após a Missa das 8h, por volta das 10h, terá início a carreata, que sairá da Igreja e percorrerá algumas ruas do centro da cidade, retornando para o templo. Durante todo o dia, a imagem de Santa Luzia ficará exposta no adro da Igreja, para veneração pública dos fiéis.
Os festejos serão encerrados no dia 14 de dezembro, quando às 9h será celebrada a Missa por todos os devotos de Santa Luzia já falecidos.
Santa Luzia
Nascida em uma família rica e cristã, na cidade de Siracusa – Itália, no ano de 283, Luzia era considerada como uma das jovens mais belas do local. Aos cinco anos perdeu o pai e cresceu sob os cuidados da mãe, que sofria de graves hemorragias. Certo dia, ao peregrinar na cidade de Catânia, Luzia e a mãe acompanharam o Evangelho pregado durante a Missa, o qual falava sobre a cura da mulher que padecia de hemorragias. A jovem, então, pediu ao Senhor que a mãe ficasse curada e foi rezar junto à imagem de Santa Águeda. No mesmo instante, a cura aconteceu.
Ao chegarem a casa onde elas moravam começaram a distribuir todos os bens aos pobres. Percebendo que Luzia e a mãe eram cristãs, um jovem que vivia no local denunciou-as ao prefeito de Siracusa, que as enviou ao Imperador Diocleciano. Como Luzia se mostrou firme diante da fé que carregava, acabou sofrendo inúmeras crueldades.
Vendo que não seria possível convertê-la, Diocleciano mandou jogá-la numa casa de prostituição, mas ninguém conseguia tirar Luzia do local onde ela se encontrava, os pés ficaram firmes no chão. Em seguida, tentaram queimá-la viva, mas as chamas nada fizeram contra ela. Por fim, os soldados arrancaram-lhe os olhos e os entregou em um prato à jovem. No mesmo instante, na face de Luzia, brotaram outros olhos. Vendo que nada a fazia renegar a fé em Jesus Cristo, mandaram degolar a menina.
Era 13 de dezembro de 304. A partir deste dia teve início a devoção à Santa Luzia, primeiro na Itália e depois por toda a Europa. Atualmente ela é conhecida como a “Santa da Visão”.
Fonte: Noticias da Arquidiocese de Salvador(BA)
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