O Papa Francisco abriu na Sala do Sínodo, no Vaticano, na tarde de segunda-feira (20/05) a 73ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que se realiza até 23 de maio com o tema “Modalidades e instrumentos para uma nova presença missionária”.
Francisco fez um discurso de apenas quinze minutos, falando sem ler o texto escrito. Alguns dos temas mencionados foram a colegialidade na Igreja italiana, que se encaminha para um provável Sínodo, a reforma que até agora não foi efetivada dos processos de nulidade matrimonial, e a relação dos bispos com os sacerdotes de suas próprias dioceses.
“Sobre a colegialidade, inclusive no contexto de um provável Sínodo da Igreja Italiana, ouvi rumores ultimamente sobre isso… chegaram até Santa Marta! Há duas direções: sinodalidade de baixo para cima, ou seja, cuidar da existência e do bom funcionamento das dioceses, conselhos, paróquias, envolvimento dos leigos… Não se pode começar um Sínodo sem ir às bases e da avaliação do papel dos leigos. E há ainda a sinodalidade de cima para baixo – acrescentou, lembrando o documento de Florença para a Igreja italiana de novembro de 2015, que ainda está em vigor e nos deve acompanhar neste caminho”.
A ideia de um Sínodo para a Igreja Italiana é de Padre Antonio Spadaro SJ, diretor do semanal Civiltà Cattolica e amigo do Papa Francesco, e foi apresentada em um artigo na revista dos Jesuítas.
Terça-feira, 21 de maio, os trabalhos da Assembleia serão abertos com uma palestra do Cardeal Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
O colégio episcopal italiano é formado por 412 bispos, incluindo os eméritos.
Com informações e foto: Vatican News
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